Alternativas de banda larga para empresas

Um dos serviços deste tipo é o IP Connect, da Oi, oferecido para grandes corporações, por meio de fibra óptica ou par de cobre da rede de telefonia convencional.
Segundo a assessoria de imprensa da operadora, o “IP Connect é ideal para clientes que precisam acessar a internet com garantia de banda e acordo de nível de serviço de atendimento”.
As velocidades disponíveis são entre 64 quilobits por segundo (kbps) e 155 megabits por segundo (Mbps) e um custo mensal fixo, independente da utilização.
O custo varia em função de cada projeto e velocidade.
Para pequenas e médias empresas, a companhia conta com opções de banda larga fixa (Oi Velox Empresarial) e móvel (Oi Velox 3G). No primeiro caso, a velocidade disponível vai até 8Mbps, com preço a partir de 79,90 reais, no Rio de Janeiro. Já a banda larga móvel tem três opções de plano, a partir de 59,90 reais, com velocidades de 300Kbps, 600Kbps e 1Mbps, e pode ser contratada como complemento ao plano de banda larga fixa.
A oferta da TIM também conta com três alternativas de pacotes: até 600 kbps, por 89,90 reais; até 1 Mbps, por 119,90 reais, e até 7 Mbps, por 189,90 reais, mas é comercializada para empresas de todos os tamanhos – assim como a Claro, que também tem três ofertas: 250 kbps (59,90 reais), 500 kbps (84,90 reais) e 1 Mbps (119,90 reais).
João Alberto Rodrigues Simões, gerente de clientes nacionais e grandes contas da Vivo, afirma que banda larga móvel deve ser encarada como uma alternativa complementar ao link fixo e não como a principal tecnologia de conexão à web usada pela empresa. “Para os clientes cujo acesso à internet é crítico, sem dúvida é isso”, diz.
De acordo com o executivo, um dos fatores é que, na banda larga fixa, a operadora não oferece níveis de acordo de serviço, ao contrário do que acontece com linhas dedicadas, por exemplo. Um dos usos indicados por Simões é no caso de empresas que têm unidades em regiões remotas, onde não há rede fixa. Nestes casos, a banda larga móvel é utilizada para transmitir dados da área distante até o datacenter ou até um prédio da companhia localizado onde exista um link.
A expectativa da Vivo é que o número de clientes de sua solução de banda larga móvel corporativa cresça 50% este ano – mesmo avanço registrado de 2007 para 2008. “As soluções se complementam, mas há uma perspectiva do aumento de uso da rede celular”, avalia Simões.
A Embratel oferece soluções que utilizam a rede fixa (fibra óptica e par de cobre) e a tecnologia sem fio WiMax. Para pequenas e médias corporações, a oferta envolve telefonia e acesso à internet por meio de uma rede WiMax.
O diferencial, segundo a assessoria de imprensa da Embratel, é que as pequenas e médias companhias “não precisam recorrer a serviços destinados a grandes corporações (link dedicado, por exemplo), nem a pacotes para usuários residenciais”. O custo mensal é de 189,90 reais, acrescidos de impostos, dos quais 100 reais são uma franquia para serviços de voz e 89,90 reais para serviços de internet, com banda larga de 1Mbps.
Já para as grandes corporações, a oferta da Embratel é o Business Link Direct, com acesso dedicado a partir de 1 Mbps, até 1 gigabit por segundo (Gbps), com acordo de nível de serviço. O valor varia em função do projeto e da velocidade contratada.
A oferta de conectividade à internet da GVT para empresas é semelhante à das outras teles. Segundo Alexander Montesdioca, gerente de marketing de produtos corporativos da operadora, atualmente, entre 70% e 80% dos clientes dessas soluções da companhia utilizam o produto como link principal. O restante contrata o serviço para ser usado como backup.
De acordo com o executivo, é difícil estabelecer o preço das soluções, porque a variação é grande, já que as ofertas são customizadas caso-a-caso.
Para pequenas empresas, há opções de planos com velocidades de 1 Mbps até 20 Mbps. A solução criada para as grandes é a conexão dedicada. “Isso vale para a partir do momento que a empresa precisa ter garantia de banda”, orienta.

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