Meu eletrônico queimou por causa do apagão. O que fazer?

O apagão que atingiu a boa parte do Brasil na noite da terça-feira (10/11) e início da madrugada de hoje, a partir das 22h, pode ter provocado danos a produtos eletrônicos.
Caso você tenha tido um problema desse tipo, saiba que a responsável pelo ressarcimento é a concessionária de energia elétrica.
É o que determina uma resolução publicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no ínicio do ano.
De acordo com informações da Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), você deve informar sobre o seu problema em até 90 dias após a data da ocorrência pelos canais de atendimento oferecidos pela concessionária da região em que mora.
A empresa precisará do nome do titular da fatura da conta de energia e dados sobre o dia e horário da ocorrência. Além disso, o consumidor terá que informar o modelo, marca do equipamento, número de série e ano de fabricação.

Segundo a Aneel, em casos como este concessionária de energia elétrica é a responsável pelo conserto de equipamentos queimados.

Retorno do sistema
O apagão foi decorrente da paralisação da Usina de Itaipu, que deixou de funcionar por conta de problemas (ainda não totamente esclarecidos) na rede de transmissão. Com isso, cercad e 800 cidades em 18 estados ficaram sem energia elétrica, cujo fornecimento também foi interrompido para o Paraguai.
Por meio de comunicado, a hidrelétrica informou que voltou a operar em condições praticamente normais na manhã desta quarta-feira (11/11), a partir das 6h, e que 18 unidades geradoras estão em funcionamento: nove de 60 hertz (Hz) e nove de 50 Hz.
Com 20 unidades geradoras e 14 mil megawatts de potência instalada, a usina binacional de Itaipu fornece 19,3% da energia consumida no Brasil e abastece 87,3% do consumo paraguaio.
As linhas de transmissão de Furnas, que interligam a usina de Itaipu ao Sistema Interligado Nacional (SIN), estão operando normalmente e não foi registrado qualquer dano nos seus circuitos e torres de transmissão, informou Furnas em seu site.
O mesmo comunicado diz que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apura as causas do blecaute.

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