Porque o PC não conseguiu ocupar lugar na sala de estar?

Da série “7 tecnologias que ainda não decolaram
Com o surgimento dos formatos digitais de fotos, música e vídeo, muitas empresas pensaram:
“Por que não levar o PC para a sala de estar e usar o computador para distribuir todo esse conteúdo digital pela casa?”
Apesar de pertinente – e de diversos produtos lançados para preencher esse espaço – o PC raramente consegue sair do escritório e do quarto para dar as caras na sala de estar.
Na avaliação de Diogo Superbi, engenheiro de vendas da Cisco Consumer Business Group, que vende media centers, o produto ainda não está 100% maduro para a maioria das pessoas.
“Será que o computador, do jeito que ele é hoje, é do jeito certo para estar na sala?”, questiona o engenheiro.

Acho que o PC pode ser a base de muita coisa. Agora, entregar o computador e esperar que a pessoa o use como media hub é difícil, pois o povo é muito leigo.”

“Nós tínhamos antes um equipamento de media center, mas precisava de um computador ligado o tempo inteiro. Ou seja, era voltado pra pessoas com alto nível de tecnologia”, disse.
Na avaliação de Superbi, isso não funciona. “Estamos (em um ponto) que as pessoas pararam de evoluir, porque (…) ficou muito complicado”, disse. Por isso, ele disse que é preciso “um produto que seja simples, com interface amigável e uma experiência mais rica”, antes da tecnologia deslanchar.
Ainda assim, esse mercado tem bastante potencial. De acordo com um estudo da ABI Research, empresa especializada em análise de mercado de tecnologia, até 2014 serão cerca de 150 milhões de media centers distribuídos ao redor do mundo.
Desses, 50 milhões são videogames ou gravadores de vídeo digitais com recursos de media center. A pesquisa diz ainda que os mercados mais fortes serão a Europa e a região da Ásia-Pacífico.

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