E foi o CEO da Motorola, Dennis Woodside, quem deu a notícia durante uma entrevista na 11ª edição da conferência AllThingsD.
Segundo o executivo, o “Moto X” será parte de um portfólio que irá ajudar a reinventar a companhia, que agora é parte da Google. E provocou: “estou com ele no meu bolso agora, mas não posso mostrar”.
As características do aparelho não foram reveladas, mas Woodside disse que, com uma combinação de vários sensores, ele será “sensível ao contexto”, e capaz de, por exemplo, saber quando foi retirado do bolso.
“Ele antecipa minhas necessidades”, disse o executivo, que também deu a entender que o smartphone terá boa autonomia de bateria.
O Moto X também será, segundo a Motorola, “o primeiro smartphone produzido nos EUA” em uma nova fábrica em Fort Worth, no Texas.
Mas alguns componentes serão importados, como processadores vindos de Taiwan e telas OLED produzidas na Coréia do Sul. Atualmente a empresa produz smartphones na China, para o mercado global, e no Brasil, para atender a América Latina. Ambas as fábricas também serão utilizadas na produção.
Uma razão para a mudança no processo de produção é que, tendo a fábrica mais próxima da sede da Motorola (em Libertyville, no estado de Illinois) os engenheiros podem iterar mais rapidamente ao longo do projeto, o que significa que tempo de desenvolvimento do aparelho é reduzido.
Segundo Woodside, o Moto X será lançado em Outubro, e será “amplamente distribuído”.
Ainda não há informações sobre um lançamento no Brasil, mas a julgar pelo ritmo de lançamentos anteriores (RAZR, RAZR i) não teremos de esperar muito.