Regras da conexão via rede elétrica serão pesadas

3ª parte da série “Internet pela rede elétrica
O presidente da Aptel (Associação de Empresas Proprietárias de Infraestrutura e Sistemas Privados de Telecomunicações), Pedro Jatobá, concorda com o peso da regulamentação do setor elétrico.
As normas são especialmente rígidas para o desenvolvimento de novos negócios. As regras do setor já dificultaram a implementação da rede de fibra ótica e fazem o mesmo com o PLC.
A questão da modicidade tarifária (garantia de que um cidadão possa pagar água, luz e telecomunicações recebendo um salário mínimo) como um complicador especial.
É inviável pensar em uma empresa de telefonia fixa separando completamente os seus serviços de banda larga. Em energia, isso é regra. Em médio e longo prazo, essa escolha acaba gerando um preço maior para o consumidor já que cada empresa possui infra-estrutura exclusiva.
Em 2004, começaram as reuniões com as empresas do setor de energia para discutir a viabilidade do PLC. Houve oito projetos pilotos em distribuidoras de energia e, até o final de 2008, nenhum foi lançado ao mercado. Na verdade a oferta atual não foi o ideal para o mercado, mas é um bom negócio. É o primeiro passo. É muito positivo ver uma tecnologia revolucionária saindo do papel.
O bom desempenho do PLC pode gerar pressão para mudar o atual sistema de regulamentação do setor elétrico. Com o sucesso do PLC, a sociedade pode pressionar os órgãos reguladores para flexibilizar isso.
E quem ganha é o usuário.

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  1. Denilson 8 de abril, 2009

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