O consumidor brasileiro – junto com o francês – é o que faz menos pesquisas para encontrar o produto mais adequado à suas necessidades, informou pesquisa realizada pela Intel hoje.
Os dados mostram que um em cada três potenciais compradores do Brasil vai às compras sem qualquer pesquisa prévia.
O estudo, denominado Strategic Oxygen, entrevistou 400 pessoas pela internet no Brasil, e revelou que 36% dos consumidores não fazem qualquer tipo de pesquisa antes da aquisição e acabam fazendo a compra por impulso.
Dentre os 64% brasileiros que afirmam pesquisar antes de comprar, 97% deles (o maior percentual entre todos os países avaliados) têm a internet como principal canal para a localização de informações, que vão de sites especializados e sites genéricos a fóruns e redes sociais.
Comportamento
Segundo o levantamento, 73% dos compradores definem um orçamento prévio antes da compras, sendo que 56% deles dizem conseguir manter-se dentro dele, 23% gastaram mais do que haviam definido e 21% conseguiram gastar menos.
A pesquisa identificou, ainda, alterações quanto ao local onde a compra é realizada. Em 2008, 59% dos entrevistados disseram que a compra foi realizada em lojas físicas e 17% por intermédio de call centers. Este ano, a compra em lojas físicas subiu para 75%, enquanto outros 19% dos compradores afirmaram ter adquirido o computador pela web.
Estudo da Intel mostra que o brasileiro, ao lados dos franceses, é o consumidor que menos pesquisa antes de comprar.
Outra mudança registrada foi a motivação da compra. Em 2008, promoções e quebra do equipamento eram os principais motivadores para uma nova compra. Este ano, os entrevistados afirmam que os mais importantes incentivadores são a necessidade de softwares mais atuais e o desejo de ter um computador novo.
Chama atenção, também, o fato de 45% dos entrevistados afirmarem que utilizaram algum tipo de mídia social para a busca de informações – dos quais 18% basearam as buscas em blogs.
Outra mudança revelada foi no prazo entre a decisão da compra e sua efetivação, que caiu de 18 dias (em 2008) para 15 dias este ano, na média. Entretanto, o perfil do comprador é importante na determinação deste prazo. Aficionados e especialistas em tecnologia, por exemplo, são os que mais demoram – levam 21 dias para efetivar a compra, enquanto consumidores pragmáticos fazem isso em apenas seis dias.