A Receita Federal liberou as novas regras para o envio da declaração do Imposto de Renda 2010.
O Infoescravo listou uma série de problemas comuns, sobretudo causados por distração, quando o contribuinte preenche o documento.
Confira abaixo 14 passos para escapar de equívocos comuns.
1º – Juntar todos documentos
– Quando se fala em informática, em programa de computador, eles costumam resolver tudo. A única coisa que não resolvem é a falta de documentação. O contribuinte tem que juntar todos os comprovantes de rendimentos, pagamentos, comprovantes de compra e venda de bens (joias, carros, quadros, imóvel).
2º – Separar o que é dedutível
– São dedutíveis do Imposto de Renda a previdência privada, os gastos dos dependentes como mensalidade da escola e gastos com saúde.
3º – Navegar e conhecer o programa
– É indispensável, sobretudo para quem não ter familiaridade com o programa para não correr riscos. Tem que navegar e conhecer.
4º – Máximo cuidado com digitação
– Um dos maiores riscos é a digitação. A diferença de um centavo pode levar o contribuinte à malha fina.
5º – Frias vendidas à empresa
– Aquele um terço das férias que pode ser convertido em dinheiro, o contribuinte deve colocar no campo de rendimentos isentos e não tributáveis. Essa informação vem no informe de rendimentos que a empresa manda para o funcionário.
6º – Informar apenas deduções que podem ser comprovadas
– A Receita Federal tem um cruzamento de dados muito eficiente a ponto de descobrir aquilo que ela quer. O pior que pode acontecer é o contribuinte ser chamado para explicar uma dedução e não ter comprovante do que declarou. Ele será multado em 75% sobre o valor integral dessa declaração. Ex: a mensalidade escolar declarada de um suposto filho é de R$ 1.000, mas esse filho já está na faculdade (e não mais no colégio). O contribuinte pagará multa de R$ 750.
7º – Informar todos os rendimentos recebidos
– Tem que informar todos os rendimentos possíveis porque o sistema faz o cruzamento de dados. Eventualmente, a Receita pode ter uma tolerância quanto a baixos valores, mas não há norma do Imposto de Renda.
8ª – Buscar ajuda especializada
– Se o contribuinte tiver familiaridade e hábito com o sistema e o direito tributário, ele pode fazer sozinho a declaração. O programa fornece toda a informação necessária para fazer a declaração, inclusive com dicas de direito tributário, mas sempre é recomendável procurar um contador.
9º – Escolher a declaração adequada
– No modelo simplificado, as deduções estão limitadas a 20% do rendimento bruto ou a R$ 12.743,63. Se o contribuinte tiver deduções comprovadas acima desse valor, já é recomendável a completa porque o impacto é menor.
10º – Patrimônio x rendimentos
– O contribuinte tem que declarar tudo o que pode ser revertido em dinheiro. Claro que fogão, geladeira e televisão não devem estar na declaração, mas carro, casa e moto devem. Se o patrimônio aumentar mais do que os ganhos, haverá um problema.
11º – Doações
– Se o contribuinte receber uma doação, ela tem que constar como rendimento, independente do valor. A pessoa que doou tem que comprovar que ganhou dinheiro suficiente para repassar os recursos.
12º – Programar-se
– Tradicionalmente, o brasileiro deixa tudo para a última hora, mas isso cria um transtorno terrível. O risco de erro aumenta significativamente, ele pode esquecer um documento, pode não ter um documento e ainda encontrar o sistema congestionado. Não importa o motivo, se não conseguir transmitir até o horário determinado, vai pagar multa.
13º – Estrangeiro no Brasil
– O estrangeiro só passa a ser obrigado a declarar a partir do momento que tiver CPF.
14º – Ganhos acima de R$ 17.215,08 em depósitos
– É recomendável declarar o contribuinte também porque os bancos podem informar a Receita sobre movimentações financeiras. O contribuinte tem que informar de onde veio o dinheiro.
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ROBERTO PARMEGGIANI disse:Falando em declarae7e3o: qunado as igrejas ve3o comee7ar a prestar contas do que extorquem com dedzimos e ofertas dos seus fie9is? c9 falar nisso e eles tremem! Por que sere1? Se e9 algo te3o claro e limpo, por que se3o te3o reticentes em passar pelo crivo da Receita? Onde he1 moscas existe tambe9m o que as atraiu R.P.