São mais de 3 mil reclamações nos últimos dois anos.
O Procon de São Paulo divulgou uma lista com mais de 200 sites que devem ser evitados por quem pretende fazer compras na internet. Juntos, eles motivaram mais de 3 mil reclamações nos últimos dois anos.
A técnica de enfermagem Fernanda Peixeiro comprou um celular pela internet em junho. O aparelho chegou a casa dela dentro do prazo de entrega, mas não funcionava. A empresa prometeu mandar um novo, mas quase seis meses depois, Fernanda ainda espera pelo aparelho.
“Nunca consegui falar com eles pelo telefone e não tenho resposta nenhuma pelo site”, conta ela.
A página em que Fernanda comprou o celular está na lista divulgada pelo Procon de São Paulo. Ela foi feita com base nas queixas dos consumidores.
“O problema mais comum nesses casos enfrentados pelo consumidor é justamente ele pagar pelo produto e não recebê-lo. Ou, em alguns casos, receber um produto inferior”, afirma o diretor-executivo do Procon de São Paulo, Paulo Arthur Góes.
Essa relação foi divulgada agora porque as vendas pela internet aumentaram em todo o país no período antes do Natal. O Procon de São Paulo recomenda que o consumidor que usar o comércio eletrônico, siga algumas regras de segurança antes de fechar qualquer negócio. São elas:
- Identifique o fornecedor: procure CNPJ, endereço e telefone de contato da empresa.
- Busque referências: prefira sites de compra recomendados por pessoas conhecidas ou com lojas físicas.
- Fique atento às formas de pagamento: desconfie quando a única maneira de pagar for através de depósito bancário, especialmente para pessoas físicas. É mais seguro usar o cartão de crédito.
“Porque quando a fraude ocorre, é possível, em muitos casos, que o consumidor consiga reaver o valor pago acionando a própria administradora do cartão. Aí o site, aquela empresa, aquela pessoa não vai receber o dinheiro”, diz Góes.