Tal e qual um desktop ou um notebook, um smartphone também possui processador, memória, sistema operacional e navegador de internet, entre muitos outros componentes em comum.
Isso significa, portanto, que esse tipo de telefone móvel constitui um computador tanto quanto os colegas maiores e, portanto, está tão sujeito a ameaças virtuais, chamadas de malware entre os especialistas, quanto os demais equipamentos.
Segundo Mariano Sumrell Miranda, gerente de marketing da Winco, empresa especializada em soluções de segurança, conta que desde 2004 já se tem provas de conceito de vírus para smartphone.
No entanto, até pouco tempo atrás, eles eram inofensivos, apenas se propagavam. De lá para cá, apesar de o número de pragas virtuais desenvolvidas especificamente para os “telefones inteligentes” ter crescido muito pouco, elas passaram a representar uma ameaça aos usuários desses dispositivos.
O motivo para o pequeno crescimento é simples:
desenvolvedores de vírus são motivados por questões financeiras. Como o uso dos smartphones ainda era pouco representativo, ele não implicava movimentação de dinheiro que justificasse essas investidas”
Porém, a partir de 2009 com a crescente adoção desses aparelhos – tanto por usuários corporativos quanto por usuários domésticos – o número de pragas virtuais para esses equipamentos deve dobrar, triplicar ou até quadruplicar.
A tendência é que as ameaças virtuais sejam criadas em uma velocidade semelhante à do crescimento na adoção desses equipamentos. Agora, os telefones passam a ser meio de acesso a internet banking, e-mails, lojas virtuais e outros serviços disponíveis na web.
Sendo assim, resta aos usuários de smartphones tomarem as devidas precauções contra esses malwares. Miranda explica que os cuidados são semelhantes aos necessários quando se fala em notebooks e computadores de mesa.
“Além de um software antivírus (sempre atualizado), convém manter a funcionalidade de Bluetooth desativada, caso o telefone receba esse tipo de mensagem automaticamente, sem a solicitação prévia de autorização”, diz o especialista, acrescentando que os aparelhos mais modernos normalmente exigem autorização do usuário para baixar uma mensagem ou programa via Bluetooth.
Além disso, valem as costumeiras precauções, como não abrir links diretamente em e-mails, enviados por SMS ou MMS, desconfiar de mensagens com erros ortográficos e mensagens de bancos solicitando dados pessoais (essas instituições não costumam enviar esse tipo de e-mails). “São todos meios utilizados por desenvolvedores de softwares maliciosos para instalar programas que dêem a eles o controle sobre o seu computador, seja ele um smartphone, notebook ou desktop”, alerta Miranda.
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