Para quem tem pouca ou nenhuma noção do idioma falado no país visitado, o funciona não apenas como dicionário, mas também como . Isso porque ele traduz frases inteiras (digitadas ou faladas) e depois reproduz o áudio.
Dá para conversar, teoricamente, com os nativos da língua. Mas se estiver em um ambiente barulhento, mesmo com o volume no máximo, seu interlocutor provavelmente não vai escutar o que o smartphone “fala”.
Pelo menos você pode tentar repetir em voz alta o que aparecer na tela do aplicativo (uma opção mais discreta para quem acha esse ritual de falar com o celular um tanto excêntrico).
Ele nem sempre reconhece todas as palavras faladas (o que não chega a ser um empecilho total, porque ainda dá para digitá-la).
Ele foi bastante útil, por exemplo, para dizermos o ponto do prato de “solomillo” (“filé mignon”) pedido. Quando dizemos em português “Prefiro a carne bem passada”, o aplicativo traduz a frase para “Yo prefiero la carne bien hecho [sic]”.
O suficiente para a garçom entender, mesmo com o escorregão na concordância da palavra “hecha”.
O aplicativo também traduziu bem a frase “não gosto de frutos do mar” para “no me gustan los mariscos”.
Em Barcelona, cidade à beira-mar e com cardápio farto dessas iguarias, a frase poderia “salvar” turistas fãs só de carne vermelha. Já no caso da repórter, a tradução mais útil foi para “tenho alergia a pimenta vermelha”.
“Soy alérgico [sic] a pimienta roja” foi o suficiente para comer durante uma semana sem passar mal com o tempero (bem comum).
O Voice Translator tem suporte a 33 idiomas.