Com um comercial que começou a ser veiculado no horário nobre das redes Globo, Record e SBT há cerca de um mês, o app de mensagens WeChat está chamando a atenção: desde então figura entre os cinco mais baixados no país para Android e para iOS.
A campanha gerou muito interesse, até mesmo de pessoas que não têm smartphone. Agora, elas sabem que existe uma alternativa [aos torpedos SMS].
O objetivo dessa estratégia agressiva (estima-se que 30 segundos no intervalo da novela das nove custem R$ 500 mil), é chegar ao topo do segmento, atualmente liderado pelo WhatsApp, dos EUA.
Há 230 milhões de usuários do WeChat na China e outros 70 milhões no resto do mundo, totalizando o mesmo montante global recentemente anunciado pelo WhatsApp, de 300 milhões.
O app, gratuito, ainda não dá retorno financeiro à empresa. “No momento, estamos focando em conquistar o usuário. Esse movimento leva tempo. A monetização pode vir depois, por meio de jogos e de contas oficiais [patrocinadas].”
No anúncio, o jogador Messi faz seu filho parar de chorar por meio de uma chamada em vídeo –uma das funções de que o aplicativo dispõe e que não está em todos os rivais.
O oferecimento do maior número de ferramentas possível, aliás, parece ser a principal bandeira no desenvolvimento do aplicativo.
Além das mensagens em texto, voz e vídeo, há um divertido “modo walkie-talkie” e opções para conhecer novas pessoas, por meio de salas de bate papo regionais e da função que permite ver usuários que estão por perto (e que também habilitaram a opção de ficarem visíveis).
Uma ferramenta útil de verdade é a interface para desktop, que permite trocar mensagens também usando o navegador de internet –também presente em rivais como Line e, mais recentemente, Viber e KakaoTalk.
No geral, o aplicativo é um “tudo em um” dos mensageiros, mas sua versão em português apresenta, ao menos por enquanto, lentidão, algumas falhas na tradução e problemas estéticos.
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