Às vezes o chefe é tão inacessível e crítico que até temos receio de contatá-lo.
Nesse tipo de situação, ambos os especialistas sugerem que a melhor maneira é planejar o contato, o que você dirá e quais perguntas ou críticas o chefe poderá fazer.
Antecipar-se, procurando sempre descobrir quais os momentos em que ele está mais acessível, e só aí estabelecer o contato.
A conversa deve correr de forma polida, educada, assertiva e sem ataques ou juízo de valor.
Não entre na estratégia de ‘pedinte’, dependente ou vítima (às vezes é o estilo de colaborador preferido do chefe), mas de um profissional que é competente e que precisa de orientações e/ou decisões que fujam da sua alçada.
Quando se tem um chefe difícil, muitas vezes a equipe acaba elegendo um dos seus membros como porta-voz de todas as necessidades do time. Geralmente essa pessoa é a única que tem confiança para enfrentar o chefe. Se esse personagem não surge, a equipe toda corre o risco de ficar infeliz, insatisfeita e desmotivada. Não obstante, essa é uma situação difícil, pois o ambiente corporativo não costuma ser muito justo com ‘heróis’. “A corda acaba estourando em cima de quem se mostra mais. Mas há um porém nesse processo: quando a situação afeta a todos, inclusive ao porta-voz, não há motivo para não levantar-se contra as injustiças”.
Outra forma de conseguir chegar até esse superior é através do feedback 360º, onde tanto os subordinados recebem respostas de seu superior quanto o superior de seus subordinados. Vale à pena consultar o RH de sua empresa para ver se ele é aplicado, pois talvez essa seja uma boa oportunidade e uma forma mais concreta de conseguir ser aberto e levar a seu líder todas as atitudes dele que desmotivam e geram conflito na equipe.
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