Apesar de várias obras agora consideradas como fundadoras do gênero terem sido publicadas nos anos 1960 e 1970, o termo “steampunk” se originou no final dos anos 1980 como uma variante de “cyberpunk”.
Como as histórias do “steampunk” prototípico eram essencialmente contos cyberpunk ambientados na passado, usando tecnologia da era do vapor em vez da ubíqua cibernética do cyberpunk, mas mantendo as atitudes “punkistas” dessas histórias em relação a figuras de autoridade e à natureza humana.
Originalmente, como o cyberpunk, o steampunk foi tipicamente distópico, geralmente com temas de noir e ficção pulp, como uma variante do cyberpunk. À medida que o gênero se desenvolveu veio a adotar mais um apelo utópico das sensibilidades dos romances de ficção científica do século XIX.
A ficção steampunk se foca mais sobre a tecnologia real, teórica ou cinemática da era vitoriana (1837-1901), inclusive motores a vapor, aparelhos mecânico, e motores de diferença.
Apesar de muitas obras steampunk serem ambientadas em cenários vitorianos, o gênero tem se expandido até para cenários medievais e geralmente passeia pelos domínios do terror e da fantasia.
Várias sociedades secretas e teorias conspiratórias são geralmente apresentadas, e alguns steampunks incluem elementos significativos de fantasia. Além disso, há frequentemente influências lovecraftianas, ocultistas e góticas.
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