Apesar de toda a atenção que atraiu, o Windows 8.1, apresentado na conferência para desenvolvedores Build, em San Francisco, não é uma grande mudança, mas um refinamento do Windows 8.
Na verdade, o alarde em torno da atualização foi muito mais causado pelas críticas à versão anterior –considerada radical em sua proposta de privilegiar dispositivos com tela sensível a toque.
Nesse sentido, a Microsoft fez exatamente o que era esperado: deu maior controle do sistema aos usuários.
Apesar de limitado, o botão ‘iniciar’ voltou, assim como a possibilidade de ligar o computador direto na interface tradicional do Windows, e o sistema ganhou mais opções de personalização.
TELA INICIAL
É parecida com a antiga, mas tem mais opções de personalização, como a possibilidade de escolher 4 tamanhos diferentes para os ícones de apps.
Também foram melhoradas a ferramenta de busca, que é simples mas eficiente e abrangente –procura tanto por aplicativos e arquivos quanto páginas da web.
O gerenciamento de janelas, que já era muito bom desde o Windows 7, deu outro salto. Intuitivo, permite aproveitar todo o espaço da tela e suporta até quatro aplicativos abertos simultaneamente, dependendo do tamanho e da resolução da tela.
Outras melhorias menores e sutis dão a impressão que o Windows 8.1 é o que o 8 deveria ter sido desde o início.
Embora a atualização agrade aos usuários e de fato resolva defeitos da versão anterior, mantém tantos outros.
A existência da duas interfaces –tradicional e Modern– ainda causa estranhamento em alguns momentos. A transição ficou mais suave, mas é cansativo ter que alternar várias vezes entre as duas dependendo do programa que se quer usar.
A confusão de telas também gera algumas bizarrices. O exemplo mais simbólico é o Internet Explorer, um produto da casa, que tem dois aplicativos diferentes, um para cada interface.
Como se a situação já não fosse estranha o suficiente, os dois aplicativos não conversam –não há, por exemplo, sincronização das páginas abertas.
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