Banda larga popular, a nova onda da web

Operadoras e celulares – Responsáveis pelo provimento de internet, as operadoras estão dispostas a negociar com o governo para difundir a banda larga pelo território.

“A Telefônica tem participado ativamente das discussões sobre o tema, com o intuito de colaborar com o governo federal e com a sociedade na criação de um Plano Nacional de Banda Larga abrangente e eficiente”, afirmou em nota a companhia.

A Algar Telecom, que atua em parte dos estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo, garantiu que “investirá fortemente na oferta de produtos e serviços com preços mais acessíveis” ainda no primeiro semestre.

Já o diretor de produtos e serviços da NET, Márcio Carvalho, disse que a empresa aposta no mercado futuro. “Vemos a classe C ganhando poder de compra e é interessante que se inicie um relacionamento com esses clientes”, afirma.

Mas a grande aposta para o salto da banda larga é a internet móvel, acessível a partir de telefones celulares. “A internet vai ser móvel e vai estar no bolso das pessoas. Será um ambiente de conectividade – da baixa renda até a classe mais alta”, prevê Cabral, do IAB Brasil. O Brasil tem um entrave a essa modalidade de acesso: o baixo poder aquisitivo da população. Não por acaso, 80% dos usuários mantêm planos pré-pagos.

Contudo, o país apresenta também uma facilidade à adesão: a penetração do celular no país é de 88,43 aparelhos a cada 100 habitantes – ou seja, a tecnologia já é universal por aqui. Os analistas acreditam que, no futuro, o brasileiro poderá acessar a internet a partir de seu aparelho, usando um plano pré-pago de dados. “O smartphone vai ser um elemento de universalização dos serviços de telecomunicações”, aposta Marcelo Motta, diretor de tecnologia da Huawei, empresa especializada em redes de telecomunicações.

Temos a confirmação dessa tendência: mesmo com a crise financeira mundial, o mercado de smartphone registrou crescimento de 27%.”

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