por Daniela Moreira
Com as regras para prestação dos serviços de BPL (Broadband over Power Line) aprovadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Brasil pode ter em breve ofertas de internet que chegarão à casa dos consumidores pela rede elétrica.
Em São Paulo, a AES Telecom, braço da AES Eletropaulo, já faz testes avançados com a tecnologia e pretende estrear ofertas comerciais em parceria com provedores de banda larga em pouco tempo. Outras companhias de energia elétrica como Copel e Cemig também experimentam com o BPL. Mas o aval da agência pode não ser suficiente para tranqüilizar os usuários sobre os possíveis riscos da tecnologia.
Quando noticiamos que a banda elétrica via rede elétrica poderia estrear em 2009, choveram comentários de leitores do Infoescravo questionando a segurança do sistema. A principal preocupação é que a tecnologia possa interferir em freqüências de outras aplicações, como rádios amadoras e até instalações militares.
Eles não estão sozinhos. Nos Estados Unidos, a tecnologia enfrenta pressão da Associação de Rádios Amadoras, que processou a Federal Communications Commission (FCC) – a Anatel norte-americana – por ter liberado o BPL para uso no país sem prova suficiente de que a tecnologia não interferia em outras freqüências.
Nenhum Comentário