Cidades usam sensores – e até o Kinect – para detectar assaltos

Lojistas na cidade de Uberaba (MG) contam com uma tecnologia chamada Agentto, que usa o detector de movimentos Kinect, da Microsoft, para identificar movimentações suspeitas e acionar a PM.

A Polícia Civil também receberá, a partir de julho, pedidos de socorro gerados pelo serviço.

No Rio, a IBM ajudou a montar o COR (Centro de Coordenação) para identificar ou antecipar desastres naturais. A central reúne informações de 30 órgãos da prefeitura e 500 câmeras espalhadas pela cidade.

Uma equipe de 400 funcionários analisa todas essas informações, com o auxílio de softwares, e alerta simultaneamente PM (Polícia Militar), bombeiros e Defesa Civil sobre as ocorrências.

Outro projeto da IBM, em Porto Alegre, é um sistema de monitoramento da iluminação pública. Ele permite identificar quais das 85 mil lâmpadas da cidade estão próximas do fim da vida útil.
Sabendo disso, a equipe de manutenção pode atuar estrategicamente, sem ter de atender chamado s isolados.

Os mesmos sensores, integrados a essas lâmpadas, também identificam quando não há ninguém passando e reduzem a potência delas, propiciando economia de energia. O mesmo é feito por outras empresas na cidade americana de Dubuque (Iowa) e na espanhola Santander.

Em cada cidade, a IBM tem um projeto diferente. A ideia primária é buscar resolver o problema que cada cidade tem.

Já o Cesar (Centro de Estudos de Sistemas Avançados de Recife) desenvolve medidores de luz inteligentes para consumidores privados.

Além de mostrar o consumo em tempo real, o aparelho em desenvolvimento também pretende se integrar a computadores conectados à internet –será possível programar o horário de desligamento, por exemplo.

Também deve ser criado de um sistema inteligente para carros que coleta e mapeia informações como trânsito e buracos na rua, identificados por acelerômetros integrados aos veículos.

Já em Barueri (SP), a Eletropaulo anunciou que irá investir R$ 70 milhões até 2015 em medidores inteligentes de energia para 2.100 famílias de baixa renda para reduzir o consumo.

Cidades usam sensores - e até o Kinect - para detectar assaltos

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