Em janeiro o Facebook convocou a imprensa para apresentar a sua então última novidade: a Busca Social.
Mark Zuckerberg prometia revolucionar um ponto que, desde a concepção do Facebook, sempre foi deixado em segundo plano pela empresa.
Como é a Busca Social?
Quando seu perfil recebe a Busca Social, um pequeno tutorial é exibido no primeiro acesso.
Ele desnecessariamente mostra o cabeçalho modificado e, com alguns balões, explica o que você pode fazer ali.
O nome “Facebook” transforma-se no ícone, aquele característico quadradinho com o um “F” dentro.
Ao lado dele, o campo de busca diz “Escreva para pesquisar por pessoas, lugares e coisas”.
A marca está consolidada, logo não é preciso informar didaticamente que você está no Facebook.
As pequisas geram mais sinais para que o Facebook refine os relacionamentos que existem ali dentro. Faz sentido inverter as prioridades e ressaltar o campo de busca naquele espaço.
As notificações vão para o outro lado; no início, é difícil de se acostumar com isso.
Anos condicionado a levar o mouse para o lado esquerdo da tela precisam ser esquecidos; o novo local para saber quem adicionou você, para ler mensagens e para saber das últimas agora fica do outro lado, na direita.
Clicando no campo de busca, o “F” vira uma lupa e um menu se expande para baixo.
Com ícones coloridos e sentenças básicas oferecidas como exemplos, ou pontos de partida, ele já dá uma boa ideia do que pode ser feito com aquilo ali.
A pesquisa é flexível e natural. Há diversos parâmetros disponíveis e eles podem ser combinados para gerar resultados mais precisos.
Dá para pesquisar por pessoas, amigos, amigos de amigos; por resultados em fotos, curtidas e check-ins; filtrá-los por data ou locais. Uma infinidade de combinações que mostram uma parte do quanto o Facebook sabe de nós.
É tudo muito fácil e intuitivo. Interessante demais. E é, também, meio assustador.
Porque tudo que antes ficava relegado à coluna lateral do seu perfil ou, se muito, era só mais uma entre tantas atualizações efêmeras que povoam o feed de notícias de alguns dos seus contatos, agora fica escancarado, para sempre.
“Amigos que estudaram no completo” e “amigos homens casados que se interessam por homens” retornaram resultados que, claramente, foram frutos do preenchimento ingênuo ou acidental de campos do perfil.
Por essas e outras ninguém vai te recriminar se você quiser blindar sua conta contra a Busca Social, ou mesmo sair do Facebook.
Por outro lado, quanto mais gente entrar na brincadeira, mais bacana é a experiência.
Só não se esqueça de dar uma revisada no seu perfil antes que esse negócio esteja disponível para qualquer um.
COMPARTILHAR