Por Ticiana Werneck, editora ClaroBlog
Pagar a corrida do táxi com o celular já é possível em alguns estados brasileiros como São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraná, Minas Gerais e Bahia.
Para o taxista Eduardo Kajihara, o serviço de mobile payment é sinal de modernidade.
“Quem não se adequar aos tempos modernos vai ficar para trás”.
Das 12 corridas que o taxista Eduardo Kajihara faz por dia, 4 são pagas com o celular. Ele faz parte de uma cooperativa paulista que já está credenciada para receber o pagamento das corridas pelo sistema mobile payment – nome dado à tecnologia que permite, via troca de mensagens pelo celular, a efetuação de pagamentos.
O serviço em questão é disponibilizado pela Wappa, empresa de soluções mobile, que por enquanto só possui clientes corporativos – estão cadastradas mais de 50 empresas, que colocam créditos para serem usados na rede credenciada.
Foi difícil se acostumar com tanta tecnologia? “Que nada, ficou mais fácil. Em vez de receber em dinheiro ou cheque, eu recebo via torpedo”, conta ele que é um dos oito mil taxistas brasileiros cadastrados para receber via mobile payment. Vale lembrar ainda que o sistema é 100% eficaz contra fraudes. “Não existe calote”, reforça Eduardo.
Para a transação ser completada, você só precisa digitar o valor e alguns dados referentes à corrida, como o prefixo do carro, e enviar a mensagem. “Eu dou tchau para o passageiro e recebo a confirmação via torpedo”. Eduardo achou bom também que até agora nenhum passageiro, perguntou como se faz. Na realidade, cada passageiro recebeu um rápido treinamento para manejar o “celular-carteira”.
Ao final do percurso, o pagamento é feito por meio de envio de SMS a partir de um celular cadastrado no sistema e cada corrida é debitada de uma conta virtual, com saldos estabelecidos pelo cliente. Confirmada a transação, passageiro e motorista recebem um SMS de confirmação e imediatamente todas as informações referentes àquela corrida estão disponíveis no sistema, que pode ser acessado em tempo real pelo departamento responsável por essa despesa nas empresas. “Acho que quanto mais tecnologia tivermos no nosso dia-a-dia, melhor.
Quem não se adequar aos tempos modernos vai ficar para trás”.