Rastrear telefones celulares em caso de crimes e sequestros tem se revelado prática crescentemente adotada pela polícia de vários países.
No Brasil, o Sistema Global de Posicionamento (GPS) embutido em smartphones foi o que deu a pista, nos últimos meses, para localizar suspeitos de roubar uma produtora na Zona Sul de São Paulo e a de quatro homens que assaltaram um lava-jato em Ceilândia, cidade-satélite de Brasília.
Mas não é só caso de polícia que pode revelar o paradeiro daquele smartphone comprado em muitas prestações e perdido numa noite de festa ou viagem.
Você pode baixar um aplicativo no seu aparelho cuja finalidade seja localizá-lo. Há alguns, como o “Where is My Droid”, que informam a latitude e a longitude exata do local do celular. Este é um dos disponíveis no Android Market, loja de aplicativos do Google. Para iPhones, iPads e iPod Touch, tem o próprio aplicativo da Apple, chamado“Find My iPhone”.
Foi este que permitiu às autoridades chilenas a localização dos destroços do avião que caiu no arquipélago Juan Fernández, no Oceano Pacífico, em setembro. Uma das vítimas estava com seu iPhone no momento do acidente. Assim, um de seus familiares se conectou ao programa “Find My iPhone” e comunicou a descoberta às equipes de busca.
Entenda o rastreamento
Existem, basicamente, duas formas de saber onde seu celular está, segundo o pesquisador da Escola Politécnica da USP Aislan Foina: por meio do GPS do aparelho e por meio da operadora de telefonia. A segunda opção se revela mais complicada, pois envolve as questões de privacidade do assinante. Ela é usada em casos extremos — por exemplo, no assassinato da juíza Patrícia Accioli, em Niterói (RJ). Veja no infográfico abaixo como pode ser feito o rastreamento de smartphones.
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