Como será a divisão da Motorola

A Idéia

No ramo tecnológico, o que mais presenciamos nesses últimos anos, foram as famosas fusões de grandes corporações, a as aquisições de empresas pequenas (mas promissoras), por grandes companhias do setor.

Normalmente o intuito dessas fusões (ou das aquisições) é sempre se manter o mais próximo possível do monopólio de mercado, ou buscar uma rivalidade maior com os líderes de seu setor, quando a sua concorrência já não mais possui tanta expressividade.

E o que poderia ser considerado como uma verdadeira heresia financeira, se transformou em uma ação inovadora, surpreendendo um mercado altamente competitivo.

Com a divisão da Motorola em duas empresas distintas, o atual Co-CEO Sanjay K. Jha irá encabeçar a nova companhia voltada para o mercado doméstico, enquanto seu colega, o Co-CEO Gregory Q. Brow, irá liderar a companhia voltada para o mercado empresarial. A título de curiosidade, o ramo doméstico é quem herdará o nome Motorola.

Re-estruturar uma empresa em duas, separando e re-definindo bem os novos seguimentos de atuação, não é uma tarefa fácil. E nenhuma companhia de renome como a Motorola, seria capaz de cometer o “suicídio” de efetivar mudanças de última hora, sem uma profunda e contínua análise dos potenciais impactos que poderiam ser gerados.

As áreas de atuação da empresa que servirão para realinhar suas novas bases, também precisam estar em constante crescimento e consolidação com o mercado. E esse é o caso da atual (e ainda integrada) divisão de dispositivos móveis da Motorola. Esse mesmo setor teve grandes avanços no último trimestre, com o lançamento de dois novos smartphones, o Cliq e o Droid.

E vale lembrar que ela ainda planeja lançar mais 20 modelos somente nesse ano de 2010, continuando assim a pressionar a própria companhia a se manter de forma estratégica no mercado. Atualmente, a Motorola vem impulsionando o setor de smartphones com a ajuda do sistema operacional Android, do Google. Tudo pelo esforço de se manter na competição com o ramo de telefonia móvel da Nokia, com a Apple e seu iPhone, e com a RIM (Research In Motion) e seu tão aclamado Blackberry.

Nos dias de hoje, o principal mercado da Motorola se limita à América do Norte. E com a divisão da empresa em duas companhias distintas, sua área de atuação não irá mudar. O lógico é que ambas continuem atuando onde a base anterior já está forte e consolidada.

A diferença atual está na maior liberdade que cada ramo terá, para poder investir em seus novos segmentos. Posteriormente, ambas as empresas poderão direcionar a expansão de seus negócios para outros mercados promissores, como a China e a Europa

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