Por Janet Guttsman
Timo Lumme, diretor de TV e marketing do Comitê Olímpico Internacional, afirmou que a mídia não tradicional já havia se equiparado às 20 mil horas de transmissões da mídia eletrônica convencional, até agora nesses jogos, contribuindo para uma audiência total que ele espera que atinja 3,5 bilhões de pessoas, ou metade da população mundial.
“Tivemos uma explosão continuada da mídia digital”, disse Lumme em entrevista coletiva. “Agora temos o mesmo total de horas de cobertura mundial em mídia digital –Internet, celulares– do que temos na mídia eletrônica convencional; um quarto desse total é de conteúdo para celulares.”
“As pessoas estão assistindo de maneiras diferentes, e em horários diferentes. O que significa que o consumo é maior”, acrescentou.
Lumme disse que os organizadores estavam satisfeitos com as redes de transmissão nacionais, que incluem a canadense CTV e a norte-americana NBC.
A NBC, que pagou o recorde de 2,2 bilhões de dólares pelos direitos de transmissão dos jogos de Pequim e Vancouver, anunciou que perderia dinheiro com os jogos de inverno. Mas Lumme se recusou a debater se isso significaria lances menores da próxima vez.
“O COI jamais forçou qualquer rede de TV a pagar; temos um processo de concorrência”, disse. “Quem se dispuser a pagar mais conquista os direitos. É assim que sempre foi e é assim que continuará a ser no futuro.”
Ele acrescentou: “Estamos confiantes que os jogos olímpicos continuarão a ser um evento mundial de primeira linha, que em minha opinião sempre terá preço premium. O valor será decidido por forças de mercado, que não estão sob nosso controle.”
A NBC informou na terça-feira que pelo menos metade dos norte-americanos assistiram ao menos a alguns momentos de sua cobertura olímpica.
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