Há muito os notebooks superaram os desktops em vendas, e mesmo eles vem perdendo participação no mercado para os tablets e smartphones.
É clara a tendência rumo a máquinas menores, mais leves e mais portáteis. Mas ainda há bons motivos para investir num “caixote preto” que vai ficar ocupando espaço num canto da sua mesa.
Em primeiro lugar, há a questão custo/benefício. Não importa se você quer gastar R$ 1.000 ou R$ 10.000, sempre conseguirá uma máquina mais poderosa se estiver disposto a abrir mão da portabilidade.
Os desktops também tem mais opções de upgrade. A maioria dos notebooks permite adicionar facilmente mais RAM ou trocar o HD por um modelo com maior capacidade, mas num desktop dá pra fazer muito mais.
E com as múltiplas “baias” de um gabinete torre típico, suas opções em armazenamento são mais amplas. Por exemplo, você não tem de fazer uma escolha entre um HD ou um SSD, há espaço para os dois (talvez até dois de cada, sem contar um drive óptico).
E fazer um upgrade de placa de vídeo ou processador é algo relativamente fácil em um desktop, mas praticamente impossível em um notebook.
E isso nos leva à questão dos reparos. É fácil abrir um PC desktop, verificar se todos os cabos estão bem conectados, remover a poeira e trocar um eventual componente com defeito por algo genérico, e barato.
O reparo de um notebook requer muito mais habilidade, às vezes até mesmo ferramentas especiais, e muitas vezes as peças são específicas a um modelo.
Por outro lado os notebooks são mais portáteis, o que por si só é um bom motivo para comprar um. E também consomem menos energia.
E embora à primeira vista os desktops tenham uma vantagem ergonômica, com telas grandes e um teclado completo, se você estiver em casa ou no escritório pode facilmente plugar a mesma tela e teclado a um notebook.
Se você não consegue se decidir, uma opção é comprar um PC desktop e um tablet. Desta forma você pode ter poder e portabilidade conforme necessário. O problema é que não dá pra ter os dois ao mesmo tempo.
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