A principal justificativa apresentada pela Philips é a chamada “experiência cinemática”: as pessoas na sala de cinema se acostumaram a ter o campo visual completo na observação da imagem, quando a mesma é apresentada em tela larga (widescreen).
E, de fato, todos os processos fotográficos em tela não quadrada, o objetivo principal é esse mesmo.
Foi assim com o Cinerama, com o CinemaScope, com o Todd-AO, com o Super Panavision e com formatos similares.
A ideia que norteia o aproveitamento da visão periférica está correta. O olho humano é capaz de focalizar uma determinada imagem, sem que o cérebro perca a noção da imagem nos seus arredores. É o campo de visão, em última análise, que guia o motorista através de passagens estreitas, em relação ao seu veículo, sem que o mesmo sofra qualquer tipo de colisão.
E é o campo de visão que aumenta a sensação de tontura ou vertigem, nas projeções de imagens capturadas com lentes do tipo grande angular, como aquelas vistas nas cenas de filmes em 70 mm, ou nos filmes produzidos para exibição em cinema 180º ou IMAX, e depois projetadas em telas de grande curvatura.
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