Após enfrentar acusações de que os ataques realizados ao Google estavam concentrados em seu país, um importante general chinês solicitou uma nova agência nacional de controle à internet, para reforçar os métodos de monitoramento da web na China.
Por Fabiana Baioni
O General Yongyin Huang disse que a China precisa acompanhar os esforços de outras grandes potências para lutar contra a infiltração online e ataques dentro do país.
Segundo a Reuters o General Huang afirma na última edição da Chinese Cadres Tribune ? revista publicada sob a influência do partido comunista Central Party School ? que ?para a segurança nacional, a Internet já virou um campo de batalha sem pólvora?.
As declarações do general apareceram após a divulgação de relatórios dizendo que uma das fontes do ataque de hackers ao Google foi uma escola chinesa que tinha entre seus graduados recrutas militares.
De acordo com o site TechRadar UK um relatório publicado no Financial Times citando fontes não identificadas alega que analistas americanos traçaram o caminho feito pelos invasores e chegaram a dois destinos: Shanghai Jiaotong University e a escola Lanxiang Profissional. As duas instituições negam a veracidade do relatório.
Ainda segundo a Reuters o relatório diz que o autor do spyware utilizado na invasão ao Google tinha laços com o governo chinês.
As alegações sobre a origem do spyware são o mais recente episódio de uma disputa que uniu a Google e os Estados Unidos contra a China e sua legião de hackers e controles da internet. Washington apoiou as críticas da Google, e pediu a Pequim que investigue a denúncias publicadas no relatório com rigor e transparência. A capital chinesa disse se opor às atividades hackers.
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