Google testa rede ultraveloz de fibra óptica

Google testa rede ultraveloz de fibra óptica
O Google está conduzindo um experimento próprio de internet em “ultra-alta-velocidade” que permitirá transmissão rápida de vídeos 3D em alta definição, entre outros avanços.

A empresa está encorajando a FCC (Federal Communications Commission) a incluir no plano nacional de banda larga dos EUA estratégias criativas para implementar o quanto antes redes velozes assim em território americano.

O plano da Google é construir e testar uma super-rede em algumas localidades no país, oferecendo velocidade 100 vezes maior do que a disponível para o assinante médio de banda larga via fibra nos EUA.

A empresa planeja oferecer esse acesso a um preço competitivo a pelo menos 50 mil usuários e, potencialmente, a até 500 mil.

– Forneceremos uma Internet mais de 100 vezes mais rápida que a conexão que a maioria dos norte-americanos têm hoje, com 1 gigabit por segundo através de conexões de fibra óptica diretas

É o que afirmam os gerentes de produtos do Google, Minnie Ingersoll e James Kelly, em postagem de blog.

Uma das experiências será a criação de uma nova geração de aplicações-web que hoje seriam impossíveis, em que os desenvolvedores poderão tirar proveito da alta velocidade do acesso. Isso gerará a necessidade de criar novas técnicas de engenharia de software.

A intenção da Google é operar essa rede física na modalidade de acesso aberto, em que o usuário poderá escolher entre vários provedores. Segundo a empresa, a manutenção da rede será aberta e transparente.

A Google já oferece há anos uma rede Wi-Fi aberta na região de Mountain View, onde fica o Googleplex, a matriz da companhia. O propósito da nova rede é semelhante, abrindo oportunidade para experimentos e aprendizado para os próprios técnicos da empresa.

O primeiro passo da Google em direção à ultra-rede foi a emissão de uma RFI (Request for Information), procedimento padrão no mundo dos negócios, com o objetivo de coletar informações sobre a capacidade de vários fornecedores ligados ao projeto e identificar as comunidades e os parceiros governamentais interessados.

A empresa estará coletando respostas até 26 de março e entrará em contato com as instituições que se manifestarem ao longo de 2010.

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