Diante do caos instaurado pelo terremoto de 7 graus de magnitude, o acesso à internet via satélite se tornou o único meio de comunicação eficaz para quem está em Porto Príncipe, no Haiti.
Segundo relatos de habitantes, ativistas e repórteres que se encontram na região, a web foi o único serviço que funcionou de maneira ininterrupta desde o início do tremor.
Embora tenha apresentado lentidão durante alguns períodos, dizem, a conexão via satélite em nenhum momento deixou de existir no território haitiano, que não possui infraestrutura para receber conexões por cabo.
Com o acesso a rede mundial de computadores, muitos internautas locais enviaram fotos, relatos e até vídeos por meio de redes sociais, como Twitter e Facebook, espalhando por todos os cantos notícias sobre o cenário devastador.
Veículos internacionais de notícia como CNN, BBC e Globo aproveitaram o vasto material deixado por haitianos, turistas e voluntários no país caribenho para organizar as informações e repassá-las ao público.
De modo mais direto, o blog americano Huffington Post organizou até mesmo “listas de perfis a serem seguidos no Twitter”, com correspondentes, entidades de ajuda e outros tuiteiros presentes no Haiti.
As transmissões de informação em Porto Príncipe só não foram maiores pela web devido à falta de energia elétrica, que, além de impossibilitar o funcionamento de desktops, fez com que notebooks e celulares não pudessem ser recarregados.
A rede telefônica, por sua vez, é tida como instável e apresentou várias panes ao longo da quarta-feira.
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