Hoje entrou em vigor a tão anunciada e aguardada Lei dos Call Centers, e as operadoras de telefonia dizem estar prontas a atender as novas regras dos atendimentos telefônicos.
As teles dizem ter feito contratações de pessoal e adaptações em seus sistemas, mas algumas alertam que tais investimentos podem acabar sendo repassados para o consumidor.
A Vivo afirmou na última sexta-feira que “teve de contratar gente e se preparar, mas isso tem um custo que vai ser repassado ao consumidor”. Não tem mágica: simplesmente ninguém pode trabalhar no prejuízo.
A Claro ponderou, no mesmo evento, que o problema das novas regras é que as empresas são cobradas a ter “qualidade da Suécia, preço da Índia e carga tributária do Brasil”. No que elas estão cobertas de razão.
Elas só não têm razão ao justificar o péssimo atendimento. Afinal, uma lei básica no comércio e prestação de serviços ainda vale, e quem não tiver competência não deve se meter nem a vender amendoim na praia.
Segundo as operadoras, “não há nenhum problema em se exigir qualidade da Suécia”, mas isso pode comprometer os preços, a menos que seja revista a carga tributária.
No caso da Telefónica, algumas regras que entram em vigor hoje (1º de dezembro) já são atendidas, como o atendimento 24 horas e adaptado a atender deficientes.
Mesmo assim, a companhia investiu algo como 50 milhões de reais em contratações, treinamento e troca de sistemas, ampliando o call center em 2.000 pessoas.
Cancelamento facilitado
As novas regras valem para empresas sujeitas à regulação por agências ou órgãos federais, como as de telefonia fixa, móvel, Internet, TV a cabo, bancos comerciais, água, energia, cartão de crédito e empresas aéreas.
Entre as mudanças, a opção de cancelamento do serviço deverá fazer parte do menu eletrônico.
A ligação deverá ser gratuita, e a primeira opção do menu eletrônico terá quer ser o contato direto com o atendente, em no máximo um minuto. A chamada poderá ser transferida apenas uma vez.
E você, já ligou para algum destes serviços hoje para testar se funciona?
Ach oque um adendo a lei deveria ser colocado :
“Sem onus para o consumidor’
de resto esta quase “boa”
Como reclamar deveria tambem ser revisto, afinal o coitado do procon jah ta pedindo por clemencia
Verdade.