Se o Innov8 pode ser comparado ao Nokia N95 8GB, o LG KC910 Renoir tem por espelho, ou ao menos inspiração, o iPhone.
Afinal, ambos exibem na parte da frente um visor sensível ao toque.
A diferença é que, enquanto o LG traz três botões frontais, o Apple traz apenas um.
Devido à tela touchscreen com bons brilho e resolução e à boa ergonomia, o Renoir é um telefone capaz de proporcionar bons momentos para o jogador casual — se você levar a jogatina mais a sério, melhor partir para outro aparelho.
Alguns games oferecem até uma teclado virtual, para compensar a falta de botões físicos do aparelho.
O Renoir tem visor de 3 polegadas (0,5″ menor que o do iPhone), com resolução de 240 x 400 pixels e exibição de 256 mil cores. Como é fino (14mm) e leve (114g), oferece boa ergonomia e cabe com conforto no bolso da camisa.
O celular da LG tem um sistema operacional próprio. Assim, o usuário não pode fazer grandes intervenções —o que é um alívio para quem só deseja um telefone para ouvir música, navegar na web, trocar mensagens, jogar de vez em quando e, claro, falar. Seu menu é simples e intuito, e é acessado quase que inteiramente pela tela touchscreen.
Seu ponto mais forte (e apelo de vendas, claro), é a câmera de 8 megapixels, com diversos recursos de fotografia e filmagem, inclusive com suporte à reprodução de vídeos no padrão DivX.
Movido por um processador ARM de 112 Mhz, este celular não é exatamente uma usina de força se comparado aos outros modelos. No entanto, como não é obrigado a sustentar um pesado sistema operacional, acaba dando quase na mesma em termos de desempenho no dia a dia —e isso se aplica aos jogos também.
Software
O LG carece do mesmo problema que o Samsung innov8 para quem é fã de games no celular. Embora tenha um bom hardware, um lindo visor e até acelerômetro (acessório que detecta a movimentação do aparelho e a transmite para aplicativos), ele peca por trazer poucos jogos para o usuário.
De fato, a versão testada pelo UOL Tecnologia vem somente com dois “semi-jogos” —são softwares que não fazem o usuário competir contra algo. Um é o Flying Dices. Basta chacoalhar o telefone para mexer dois dados dentro de um copo e os jogar.
O outro é uma roleta de cassino, com o mesmo princípio. Divertido apenas para quem faz apostas com amigos ou precisa, seja lá por qual razão, gerar um número aleatório (sortear o ganhador de um brinde na festinha da empresa, por exemplo) sem recorrer ao velho saquinho com papeizinhos.
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