A busca de uma oferta complementar à banda larga fixa (via ADSL ou cabo), incluindo mobilidade, é o principal motivador da procura pelos serviços de banda larga 3G no Brasil.
Mas acredito que ainda não é hora de trocar a banda larga fixa pela 3G, para quem tem opção.
O internauta Érico Oliveira, de Recife (PE), afirma que testou os planos 3G de amigos das operadoras TIM e Claro – a cidade conta ainda com ofertas da Oi e da Vivo – mas preferiu não migrar.
“Não fiquei muito satisfeito com o que vi. A conexão ainda varia muito dependendo de onde você se encontra. Em alguns locais da região metropolitana não há sinal 3G (ou o sinal é muito ruim) e a conexão é feita pela rede EDGE, que é sofrível. Por enquanto ficarei com a minha cara, porém estável, conexão ADSL da Oi Velox” conta Oliveira.
Já o leitor Felipe Junqueira, o Rio de Janeiro, se diz satisfeito com seu plano 3G da Vivo, que usa para navegar, baixar podcasts, músicas, fazer upload de fotos e vídeos pelo iPhone, da Apple. “Por diversas vezes [o acesso 3G] substituiu minha banda larga de casa que é de “maxi 2 MB” e às vezes fica capenga”, afirma.
Como ‘heavy user’, Junqueira alerta para uma limitação de banda pode ocorrer quando o internauta atingir uma determinada franquia de dados. “Este ilimitado parece que vai bem até o tráfego de 20 Gibabytes mensal. Se passar disso eles forçam uma queda de banda (…)”, comenta o usuário.
A limitação de banda nos planos ilimitados costuma ser especificada em contrato. A operadora Claro, por exemplo, esclarece que após superar o tráfego mensal de 1Gigabyte (GB), o usuário tem sua velocidade reduzida de até 1 Mbps (Megabit por segundo) para 128 Kilobits por segundo (Kbps) no restante do mês.
O mesmo caso é relatado pelo leitor Leonardo Barros, também de São Paulo, cuja franquia é de 5 GB por mês, pela Claro.
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