Os benefícios de participação nos lucros devem ser levados em consideração na hora de fazer a conta se você tem ou não um bom salário.
O salário-base por si só não segura mais os bons profissionais.
É preciso somar benefícios e bonificações eventuais.
Uma pesquisa do Grupo Catho mostra que em 2005 a média de remuneração variável dos profissionais especializados ficou em 8% do salário-base, em 10% para os supervisores, em 20% para os gerentes, em 24% para diretores e em 35% para presidentes.
Em geral, esse tipo de ganho está vinculado ao cumprimento de determinadas metas na empresa.
Numa pesquisa da consultoria paulista Lopes & Borghi Consultores Associados, realizada com 1 539 profissionais de 56 empresas de tecnologia no Brasil, 65% das companhias declararam possuir um plano formal de participação nos lucros.
Na Microsoft, por exemplo, há uma filosofia de remuneração denominada Total Compensation, que é aplicada a todos os funcionários. Ela é composta por quatro pontos: salário-base, salário variável, incentivos de longo prazo e benefícios. Todos têm direito ao salário variável e aos incentivos, conforme as regras de cada área. É uma forma de manter o turn over baixo.
É preciso trabalhar com uma motivação contínua, para manter os bons funcionários por muito tempo.
O cálculo de turn over, ou seja, a rotatividade de pessoal (em especial as saídas de bons empregados), é feito considerando o número total de desligamentos em relação à média anual do total de funcionários.
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