Da série “7 tecnologias que ainda não decolaram“
No começo dos anos 2000, quando os telefones celulares deixaram de ser um luxo e passaram a se tornar artigos indispensáveis, surgiram muitas ideias sobre como aproveitar o aparelho para distribuir conteúdos e serviços.
Uma dessas invenções consiste em usar o celular no lugar da carteira para pagar contas.
E, assim como as outras tecnologias dessa reportagem, ela ainda não “pegou”.
Por enquanto, existem algumas iniciativas em desenvolvimento.
Alguns projetos recentes estão sendo tocados na Malásia, nos Estados Unidos e no Reino Unido, com financiamento da fabricante de celulares Nokia e da administradora de cartões Visa.
Em um dos testes, os modelos Nokia 6212 foram equipados com chips embutindo a tecnologia Near Field Communications (NFC), que realizam determinadas atividades quando o celular é aproximado a outro aparelho com o mesmo chip, entre elas o pagamento de contas.
Percival Jatobá, diretor executivo de produtos da Visa do Brasil, reconhece que a tecnologia ainda não está disponível amplamente, mas vê isso acontecendo em médio prazo. “É uma das (nossas) estratégias globais e vamos insistir até que o sistema emplaque”, disse ele em entrevista ao IDG Now!.
Segundo Jatobá, a implementação da tecnologia leva tempo e também é preciso lidar com o impacto de um novo sistema de pagamento para os consumidores, que precisam primeiro se acostumar com a mudança. “A indústria levou aproximadamente quase uma década trabalhando silenciosamente a questão do chip”, comenta o executivo, sobre o tempo que se levou para implantar cartões com chip no mundo.
“Com a disponibilidade crescente de celulares com a tecnologia NFC e pontos de venda (adequados)… devemos levar menos de uma década”, afirmou. “Mas, é claro, cada país, cada banco emissor, cada cliente, reage de um jeito diferente” – o que pode fazer com que alguns países fiquem na frente de outros em termos de adoção.
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