Esta é mais uma das mudanças que a constante evolução da informática nos traz.
Vamos abordar nesse artigo, a atual tecnologia de transmissão de dados que esta sendo implantada aos discos rígidos (o famoso HD), e fatalmente a veremos também em dispositivos como gravadores de CD/DVD.
Vamos às definições:
IDE/ATA
Nossos queridos HDs mais antigos, ou até mesmo muitos dos atuais tem a designação ATA, que significa: Advanced Technology Attachment, que é o padrão para interligar dispositivos de armazenamento, como os próprios HDs, CD-ROMs e outros.
A designação ATA também é difundida como IDE (Integrated Drive Eletronic).
Inicialmente, a especificação ATA visava apenas o uso de discos rígidos, porém com a popularização de drives óticos (cd-rom), tape-drives e outros dispositivos de armazenamento de maior capacidade (como os disquetes ZIP), houve a introdução de uma extensão no padrão inicial, que ficou conhecida como ATAPI (Advanced Technology Attachment Packet Interface).
Inicialmente os discos rígidos funcionavam através do PIO (programmed I/O), que fazia um uso excessivo do processador, pois dependia do mesmo para realizar todo o tráfego de dados do disco. Logo o PIO foi substituído pelo DMA (Direct Memory Access), que permite que um dispositivo acesse a memória do sistema diretamente, sem precisar de instruções da CPU para isso.
Este padrão suporta cabos de até 45cm, porém já foram desenvolvidos cabos de até 60cm. Em 2003, esse padrão começou a ser subtituído pelo SERIAL ATA.
SERIAL-ATA
Serial-ATA, SATA ou S-ATA vem de SERIAL ADVANCED TECHNOLOGY ATTACHMENT é a tecnologia sucessora da IDE/ATA, essa que foi renomeada para PATA (Parallel ATA) para se diferenciar do SATA.
A primeira geração da especificação SATA, também ficou conhecida como SATA 150, pois devido a sua sinalização de 1,5GHz e outros fatores, ocorre um aproveitamento de 80% de sua banda, resultando em 1.2Gigabit´s por segundo que é equivalente a 150Mbytes por segundo. Muitas vezes veremos o nome SATA 1.5Gbps, que é apenas uma outra maneira de se ler 150MBps.
A simplicidade do link serial, e da implementação da tecnologia como um todo permite o uso de cabos maiores e um fácil caminho para futuras implementações.
A facilidade para tais implementações foi tanta, que logo depois surgiu a tecnologia SATA-2.
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