Descobrir qual é o melhor serviço de streaming de música tem sido uma tarefa árdua pra muitos usuários.
Foi por isto que eu gastei alguns meses ouvindo música nos seguintes serviços:
• Deezer
• Apple Music
• Spotify
• Google Play Música
• Tidal
E já tenho meu veredicto.
Se você é como eu e já desistiu de salvar sua coleção inteira de música em todos os seus dispositivos e computadores, então é hora de dar um passo muito à frente, e assinar um serviço de streaming de música.
O que não falta é opção.
Todos os serviços atuais garantem um catálogo enorme de música, com playlists infinitas, que fazem você descobrir coisas novas pra ouvir o tempo todo; e você ainda tem a opção de salvar música offline de alta qualidade.
Veja um comparativo dos serviços atuais de streaming de música, de acordo com o preço, as vantagens e facilidades dos recursos oferecidos:
Preço
[spoiler]Apple Music: Após 3 meses grátis, o plano individual custa US$4,99 por mês e o plano familiar, US$7,99 por mês.
Spotify: Após o período de teste de 30 dias grátis, o plano Premium sai por R$ 14,90 ao mês. No plano Spotify Family, você tem até cinco contas Premium individuais com uma assinatura mensal com desconto.
Google Play Música: O Plano individual ilimitado está disponível por R$ 14,90 por mês, após teste gratuito por 90 dias.
Deezer: Também cobra R$ 14,90 por mês para o plano Premium+, após 30 dias gratuitos.
Tidal: US$ 3,99 no plano Premium, US$ 7,99 no plano HiFi. Planos família para até 5 pessoas. Teste gratuito de 30 dias.
Aqui a grande “sacada” do Tidal é o pacote premium, que oferece qualidade de áudio superior; no plano HiFi você tem áudio ‘normal’.
Deezer e Spotify oferecem um plano gratuito & limitado que inclui anúncios, qualidade limitada de áudio, impossibilidade de saltar faixas, seleção parcial de músicas, sem opção offline, entre outras limitações.[/spoiler]
Qualidade de Áudio
[spoiler]
Apple Music: 256kbps (Formato AAC)
Spotify: 320kbps (Formato OGG)
Google Play Música: 320kbps (Formato MP3)
Deezer: 320kbps MP3, 1411kbps FLAC
Tidal: 1411kbps FLAC, 320kbps AAC
Para grande parte dos usuários, um dos grandes diferenciais ao usar um serviço de streaming é a qualidade do áudio. Apenas 2 dos serviços que eu analisei oferecem qualidade de CD. Todos oferecem a mesma qualidade de áudio MP3 empregada em serviços de download pela web (que é o público alvo desses serviços).
Ou seja: você deixa de fazer download de milhares de músicas (e para de entupir seus dispositivos), e ainda tem música com áudio de qualidade a qualquer hora e em qualquer lugar.
Tidal e Deezer oferecem qualidade de CD
Neste quesito a Apple Music sai perdendo, porque oferece música com áudio abaixo do padrão do mercado. Se esta não for uma preocupação sua, e você também não consegue viver sem usar os serviços nativos em seu iPhone, iPad, Macbook, iMac, etc, então o Apple Music é a sua pedida.
Como você já deve ter notado, a maioria oferece opção de streaming a 320kbps, que é a mesma qualidade de grande parte dos MP3 disponíveis para download. Não existe uma real diferença entre os serviços que operam com áudio a 320kbps; o som é excelente em geral, mas se você utiliza um destes headphones ou fones de ouvido que valorizam os graves, ou usa caixas com configurações potentes de áudio, considere assinar o Tidal ou o Deezer Premium+.
Se você faz questão de máxima qualidade de áudio, e todo os outros detalhes pouco importam, seu serviço é o Tidal Premium. Com arquivos FLAC a 1411kbps, você ouve música com qualidade de áudio refinada, sem perdas e pouca compressão, e ainda ocupando pouco espaço no aparelho
👉 Entenda o que é o formato FLAC de áudio
Nunca é demais lembrar que, para ter os benefícios de áudio em alta fidelidade, você precisa ter o equipamento necessário. Isto significa possuir um conversor DAC digital para analógico ou um amplificador de headphones. Se você tiver alto-falantes tipo multiroom, como um esquema home theater por exemplo, o Tidal e o Deezer vão te transportar a uma experiência de áudio de cinema.
Como eu já disse, o Tidal também oferece uma assinatura com áudio de menor qualidade mas, ainda assim, seus arquivos AAC rodando a 320kbps são bastante superiores aos outros serviços.
O Deezer oferece todo o seu acervo no formato FLAC, a 1411kbps. São 35 milhões de arquivos em alta definição, e ainda é mais barato que o Tidal.
Aproveito para mencionar um serviço francês chamado Qobuz, que oferece taxas de streaming entre 1411.2kbps e 2116.8kbps – ainda mais altas que as do Tidal.
Mas o Qobuz é outro papo. Depois falamos dele.[/spoiler]
Recursos de Navegação
[spoiler]Apple Music: Rede social Apple Connect, Rádio Beats 1 e estações ordenadas por gênero
Spotify: Integração com o Facebook, apps opcionais, recomendações baseadas nos hábitos de audição do usuário, estações de rádio baseadas em gêneros e em artistas, playlists editadas semanalmente.
Google Play Música: Recomendações baseadas em hábitos de audição, estação de rádio com anúncios.
Deezer: Integração com o Facebook, apps opcionais, recomendações baseadas em hábitos de audição, mixes.
Tidal: Conteúdo supervisionado por jornalistas musicais, entrevistas com artistas.
O Apple Music é lotado de modos de encontrar músicas, que é o seu diferencial. A primeira parada é a seção “You”, que é influenciada por seleções de gênero e artistas (você vai começar a configuração por aqui; fato). Quanto mais faixas você ouve, mais corações suas seleções vão ganhando, e sua coleção vai ficando melhor. Se você quiser ouvir o conteúdo mais recente, vá até a seção “New” e você vai encontrar um stream com os álbuns e músicas mais novos, além de playlists automáticas e outras feitas pessoalmente por editores.
Você pode compartilhar conteúdo no Facebook, no Twitter e no novo serviço “Connect” da Apple, uma rede social guiada por artistas com conteúdo exclusivo como capas, encartes, vídeos de bastidores, making off, além de faixas exclusivas que você só pode baixar no Apple Music.
Aliás, parece que essa rede vai ter mais sucesso que o Ping, que foi a primeira tentativa da Apple de montar uma rede social baseada em música.
E ainda o “Beats 1”, que é uma estação de rádio 24 hrs da Apple com acesso livre mesmo se você não for assinante. Diferente das rádios dos outros serviços, esta é um mix de programas dirigidos por artistas e não artistas. Um dos melhores e mais agradáveis modos de encontrar música online.
O Spotify é outro pacote cheio de maneiras de descobrir música nova — talvez o mais completo de todos, e o mais fácil de navegar. A área de navegação, tanto no app como no player da web, são exibidas playlists feitas à mão reunindo ritmos e artistas, além de coleções temáticas – incluindo uma coleção das músicas mais tocadas e as mais compartilhadas. Simples e viciante.
Há também seções baseadas em Gênero e Humor, além de Novos lançamentos que conferem um sabor bem atual a essas playlists. Posso ainda citar os apps para websites, estações de rádio, selos musicais e festivais de todo tipo. Navegar no Spotify pode ser meio sufocante no início, mas o sistema simples de ‘Follow’ é a forma mais agradável e atual de navegar em qualquer serviço.
A última novidade é a seção “Novidades da Semana”, que é uma playlist que seleciona músicas baseadas em seus hábitos habits.
Tanto quanto o Deezer como o Spotify têm integração com o Facebook, que te permite ver o que seus amigos estão ouvindo – um modo interessante de descobrir música nova.
O Google Play Música é infinitamente mais simples que os outros serviços, o que significa que não é nem próximo das ferramentas poderosas de descoberta e coleção de música, como o Spotify ou o Deezer.
Mas atenção: eu disse simples; não disse ruim, nem fraco, nem pobre. Se você já tem o hábito de usar os serviços do Google, vai entender o que estou falando.
Existe uma sutil presença editorial no Google Play Música. Navegue até a seção Ouça Agora e você vai encontrar uma série de playlists temáticas para ações como ‘Fazer o Esquenta’, ‘Reunir os Amigos’ ‘Divertir-se no Trânsito’, ‘Malhar’, etc. Há também uma guia de rádios Recomendadas Para Você, com estações contextuais baseadas em artistas e descrições de álbuns incorporadas da Wikipédia, uma fonte bem rica.
A navegação é simples e repleta de de playlists especiais, muito baseadas em seus hábitos de navegação na web (afinal, o Google sabe tudo de nós, não é?). Por exemplo, se você viu vídeos de Michael Jackson no YouTube recentemente, ao entrar no Google Play Música já vai encontrar uma “Rádio do Rei do Pop”, e ainda verá uma explicação do porquê de estar vendo esta rádio (“Porque você assistiu a King of Pop no YouTube”). Legal, hein?
Você ainda visualiza os top álbuns e a classificação das músicas.
A seção de Rádio é abastecida com estações ordenadas por gênero e, se você estiver nos Estados Unidos, vai acessar rádios com veiculação de anúncios. O serviço foi desenvolvido originalmente pelo Songza, a empresa que o Google adquiriu recentemente e funciona de modo muito similar ao Pandora, com estações que podem ser criadas com base em artistas, gêneros ou canções.
O Deezer é o serviço com a presença editorial mais forte de todos os avaliados aqui. A seção “Playlists escolhidas para você” adota um formato no estilo revista, com playlists selecionadas e uma rica gama de informações sobre as faixas, como letras para acompanhar e cantar no estilo karaokê.
Algo que demonstra a preocupação do Deezer em enriquecer o conteúdo editorial é que o serviço disponibiliza um breve comentário sobre o membro da equipe que está fazendo aquelas recomendações no momento, incluindo o nome, o cargo e uma foto, dando um forte toque humano às playlists.
O Deezer também usa essa seção para trazer novar guias, em que são produzidos vídeos de apresentações ao vivo de novos artistas, além de biografias e discografias de artistas.
A navegação é menos intuitiva que a do Spotify, mas se você prefere serviços mais profissionais com conteúdo rico e áudio de extrema qualidade, o Deezer foi feito pra você.
O Tidal é o primo mais novo, mas já exibe elementos que indicam conteúdo altamente organizado e editorial competente – e melhora a cada dia.
As playlists são cuidadosamente escolhidas por especialistas e podem ser o que há de mais fino entre os serviços pesquisados. Se você realmente gosta de encontrar algo diferente e especial, o Tidal é o seu lugar.
O resultado é que o Tidal, que não tem planos de assinatura gratuitos, conta com mais de 600 mil usuários e opera em 31 países. O Tidal conta com o material gerenciado pelos próprio artistas, como Jay Z, Beyoncé, Rihanna, Kanye West, Jack White, Arcade Fire, Usher, Nicki Minaj, Chris Martin, Alicia Keys, Calvin Harris, Daft Punk, deadmau5, Jason Aldean, J. Cole e Madonna, que são os artistas considerados “donos do TIDAL”.
Ou seja, o Tidal é o primeiro serviço do gênero gerenciado por cantores e compositores, o que facilita a apresentação de material exclusivo, como o vídeo musical de “Die for You”, uma canção inédita de Beyoncé, uma previsão do teledisco para “Ghosttown” de Madonna e a música “American Oxygen” de Rihanna.
Exclusivo, hein? Pois é. Este é o Tidal, brother.
E as seções do serviço são igualmente interessantes. A “What’s New” promete lançar artistas independentes e adiciona as músicas deles ao catálogo do Tidal. A seção “Rising” é para aqueles que já ouviram bastante Niki Minaj e Beyoncé, e aí vai encontrar as próximas promessas ao redor do mundo.
O Tidal não possui função de mídia social, nem para login nem para compartilhamento. E também não tem estações de rádio personalizadas.[/spoiler]
Apps & Dispositivos
[spoiler]Apple Music: Apenas iOS. Android só posteriormente, sem web player.
Spotify: Android, iOS, BlackBerry, Windows Phone, app para PS4/PS3, web player.
Google Play Música: Android, iOS, web player.
Deezer: Android, iOS, BlackBerry, web player.
Tidal: iOS, Android, web player.
Se você tem um iPhone ou um dispositivo Android vai conseguir ouvir música em quase todos esses serviços. Todos oferecem apps gratuitos para acesso à plataforma, exceto a Apple, que é também o único serviço que não disponibiliza um app para Android.
Há quem diga que será lançado em breve. Eu duvido.
Se seu aparelho não é um Android nem um iPhone, então ignore o Google Play Música, o Tidal e Apple Music.
Apenas o Spotify tem a 3ª maior plataforma móvel desenhada para um app do Windows Phone, enquanto Spotify e Deezer dão suporte para a 4ª maior plataforma no BlackBerry. Spotify é o único serviço a oferecer um app dedicado a consoles de games, especificamente para PS4 e PS3, e funciona muito bem.
O Apple Music não possui um app dedicado ao iPad (por que eu não fico surpreso…), mas a a experiência com o app do iPhone funciona adequadamente. O Google levou tempo, mas já tem um app específico para iPad, enquanto o Tidal foi rápido em oferecer suporte ao tablet da Apple.
Assim, o Spotify é o vencedor no quesito suporte ao app. Mas o que dizer da qualidade desses apps?
Surpreendentemente (agora sim) o Apple Music é um dos apps mais fracos. O app não funciona suave, como os usuários de iGadgets estão acostumados, e o sistema não é nem de perto parecido com o software que rodava em aparelhos Apple no passado. É até comum haver travamentos em seções como a “For You”, onde há muita tarefa sendo enviada ao servidor.
A seção “My Music”, onde você pode fazer upload de sua própria música e criar playlists, é poluída e tem uma quantidade anormal de submenus. Uma pena, afinal a Apple sempre foi tão caprichosa (parece que isto morreu em 2011)
O Google Play Música tem o suporte mais fraco, mas seus apps para Android e iOS são muito eficientes. Ok, não têm lá o design mais apurado, são bem afinados – com um visual laranja & branco muito clean – e bastante responsivo. Ao ser iniciado, você vai direto para o recurso “Ouça agora”, com as playlists, faixas e álbuns mais recentes, além de álbuns colocados bem ali, à mão, assim como rádio aleatórias baseadas em seu gosto.
O Spotify funciona parecido mas sua aparência se destaca graças ao fundo escuro. Como no Google Música há uma barra lateral para navegação central, e quatro abas de configuração para explorar suas próprias músicas e álbuns salvos. A tela inicial de navegação tem uma grande opção de playlists feitas pela equipe, novos lançamentos, seleções baseadas em seu humor.
Como você deve ter notado acima, o app do Deezer se destaca por sua forte influência editorial, com recomendações sempre à vista e sinopses de artistas. Se você quiser mergulhar direto na audição, existe um botão “Flow” logo no alto, similar ao que há no Google Música. A navegação é parecida à de seus rivais, com um menu lateral deslizante e acesso a classificações, canais de rádio, além de suas faixas e playlists salvas.
O app do Tidal é bem classudo, e claramente “empresta” alguns elementos do Spotify (incluindo a paleta escura). Uma área em que esse app é bem superior é a forma como ela gerencia arquivos offline – um processo extremamente simples. Este foi um recurso que gostei bastante no app móvel do Tidal; a função de leitura de arquivos de música. Ele manipula o modo offline de forma muito mais dinâmica que o Spotify, Apple Music ou o Deezer.
Tidal, né.[/spoiler]
Recursos Offline
[spoiler]Apple Music: Downloads móveis ilimitados.
Spotify: Downloads móveis ilimitados, downloads de playlists para o desktop.
Google Play Música: Downloads móveis ilimitados.
Deezer: Downloads ilimitados (móveis e desktop).
Tidal: Downloads móveis ilimitados.
Todos os seis serviços te permitem fazer download de faixas em seu app móvel, para ouvir offline. Bom, né?
Na parte desktop do serviço, apenas o Deezer permite o download para ouvir offline, mas tem que ser através de uma extensão do navegador Google Chrome.
O serviço premium do Spotify permite o download de álbuns e playlists através do app móvel, mas apenas playlists que estiverem no app do desktop — o que é bem estranho – considerando que esse é o único serviço com um app nativo para desktop. Google Música e Tidal não têm suporte para downloads no desktop.
O Google Play Música também funciona como uma loja de MP3, além de ser uma ferramenta para upload de até 20.000 músicas. Você pode baixar toda sua coleção localmente, mas as faixas compradas através do serviço só podem ser baixadas duas vezes (mas a ideia não é ouvir música online e liberar espaço nos dispositivos? Quem vai baixar toda sua coleção para a o PC?) Enfim, tem usuário pra tudo.
O Apple Music é totalmente integrado à iTunes store. Se uma música estiver disponível para compra, você vai visualizar na iTunes Store e decidir se deseja clicar no botão comprar novamente.
No final das contas, o Deezer é o melhor para quem usa muito o computador, sem Wi-Fi, e não quer depender de rede celular pra ouvir música.[/spoiler]
Catálogo Musical
[spoiler]Apple Music: 30 milhões de músicas
Spotify: 30 milhões de músicas
Google Play Música: 22 milhões de músicas
Deezer: 35 milhões de músicas
Tidal: 25 milhões de músicas
Aqui temos outra surpresa: até bem pouco tempo atrás o Spotify tinha um dos menores acervos de todos, mas os últimos números levaram o serviço para o meio da tabela, ao lado do Apple Music. O serviço da Apple conta também com o suporte do iTunes Match, que te permite fazer upload de até 25.000 músicas para o iCloud, podendo acessar as faixas sempre que desejar.
Falando em catálogo grande, o Xbox Music (agora chamado Groove) tem 38 milhões de faixas. Como eu não incluí este serviço na comparação, o Deezer é o que oferece mais faixas: 35 milhões.
O Tidal disponibiliza 25 milhões de músicas, ficando atrás do Spotify. Isto o torna ainda mais impressionante, já que é um serviço ainda muito recente com foco na qualidade.
O Google Play Música tem atualmente 22 milhões de faixas, o que soa meio escasso.
Mas o Google permite a você adicionar 20.000 músicas próprias, que podem ser buscadas e exibidas como se elas fizessem parte do acervo nativo deles. Isto torna a experiência de navegação muito atraente e você nunca perde nenhuma música ou artista.
É um caso a pensar.
Para finalizar o assunto “acervo”, é preciso levar em consideração o conteúdo exclusivo do Tidal, que deve ser um fator importante se você for fã de artistas como Kanye West, Beyoncé, Jay Z, e outros. Como o serviço é de propriedade dessa turma, eles costumam lançar seu material primeiro por lá, e alguns singles e vídeos exclusivos estão disponíveis somente no Tidal.
Material exclusivo está se tornando uma parte importante dos serviços de streaming de música.[/spoiler]
Design & Facilidade de Uso
[spoiler]Apple Music: Baseado no app, meio truncado às vezes.
Spotify: Baseado no app e na web, bastante intuitivo.
Google Play Música: Baseado no app e na web, design clean e simples.
Deezer: Baseado no app e na web, visual clean e uso profissional.
Tidal: Baseado na web, moderno e jeitão de Spotify.
Todos esses serviços têm acesso disponível pela web, através do computador. O Spotify oferece aplicativos para PC e Mac.
Deezer, Google Play Música e Spotify são os mais suaves.
Todos funcionam meio parecido, com uma navegação comum e menu lateral de ferramentas, além de todos terem uma ênfase nas playlists. Opções de busca também estão presentes em todos, sempre localizada no topo da página. A Apple decidiu fazer as coisas de modo um pouco diferente e colocou opções no pé da página.
Em termos de design, o Spotify se destaca pelo visual escuro com texto em branco e destaques em verde, o único a ousar desta forma. No início todos achavam bem confuso (eu inclusive) já que a navegação costuma ser em tons claros, mas depois que seus olhos se acostumam, seu foco na tela do serviço se torna absurdamente forte. Parece que não há mais nada ao seu redor, só a música do Spotify.
E parece que o Tidal pretende ir no mesmo caminho. O teme igualmente escuro e um resumo do conteúdo dominando o restante da interface demonstram que eles também querem prender sua atenção, enquanto você ouve suas músicas.
O Google Play Música é o oposto em termos de visual. O serviço também se destaca, mas nada de visual escuro, e de preto nem o texto. A ordem aqui é o Laranja & Branco (ou “coral”, como dizem em outras lugares). Apesar de não ter tantos recursos como o Spotify ou o Deezer, O Google Música é sem dúvida o mais fácil de navegar, com o visual mais suave.
Como tudo no Google.
Falando em Deezer, ele fica entre o Spotify e o Google Música em termos de design, usando uma mistura de planos de fundo suaves com destaques em negrito. É fácil de usar e proporciona uma experiência sóbria de navegação.
Combinado com a forte supervisão editorial, dá a ideia de um blog de música, o que soa bem atrativo.
O Apple Music é inspirado no iTunes (óbvio) e no antigo Beats Music. Tem recursos bem interessantes de usar e outros nem tanto. O visual predominantemente branco, com ícones em vermelho suave e as capas dos álbuns em evidência, lembra a Apple das antigas; mas sinto que as coisas aqui podiam ser mais simples e fáceis.
Ou seja: o Apple Music podia ser mais Apple.
Conclusão
Em termos de suporte e pelos esforços de oferecer um serviço que pensa pelo ponto de vista do usuário, sem mencionar o alcance social de ser o app de música mais popular atualmente, o Spotify é difícil de ser vencido. Mas apesar do Spotify ser o maior nome da área de assinatura de músicas, os testes mostraram que ele não é imbatível.
Após um início meio arrastado, o Google Play Música já oferece um serviço forte e dinâmico, e o que fica a desejar na quantidade faixas é compensado pela possibilidade de fazer upload de suas músicas.
O Deezer é a melhor alternativa ao Spotify, com uma coleção maior, conteúdo atualizado diariamente, visual mais leve pra quem não curte o “dark style” do Spotify e áudio de altíssima qualidade. É o único serviço que permite conectar a otros apps, seja para adicionar músicas do Soundcloud a suas playlists ou manter um histórico de faixas no Google Doc.
O Tidal é o mais recente e parece já ter largado na frente, com experiência superior e conteúdo exclusivo. Mas qualidade de arquivos e artistas novos também existem nos outros serviços. E o preço do Tidal desanima quem procura apenas boa música e não é exatamente fã da turma da Beyoncé. Isso sem se falar que o acervo do Tidal ainda não é doa maiores.
E o que dizer do gigante Apple Music? Bem, ele não chega a ser uma unanimidade mas, com uns bons retoques aqui e ali, pode se tornar o melhor, disparado. A busca de conteúdo da Apple é o que há de melhor e supera todos os outros. Se a Apple conseguir dar uma repaginada e solucionar os entraves com o iTunes Match, o serviço da maçã se tornará insuperável.
Os testes grátis, entre 30 e 90 dias, podem ser a solução para você descobrir qual se ajusta melhor ao seu gosto. Então a minha dica é:
Por que não assinar todos?
Utilize os testes gratuitos, e descubra qual tem a sua cara.
Depois é só cancelar os que não te agradarem.[/spoiler]
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