Brasileiros também estão na lista, com 91% de respostas a favor de tornar a rede um direito.
Por Nátaly Dauer
Um novo levantamento com mais de 27 mil adultos em 26 países mostra que a grande maioria das pessoas acredita que o acesso à internet deve ser considerado um direito humano básico.
De acordo com uma pesquisa conduzida pela empresa GlobeScan para a BBC World Service , no Reino Unido, 4 em cada 5 pessoas no mundo acham que a internet deveria ser um direito dos cidadãos. O estudo está relacionado à implementação da Lei de Economia Digital (Digital Economy Bill), do governo britânico.
A Finlândia e a Estônia já instituíram o acesso à rede mundial como um direito humano e a ONU está se direcionando para o acesso universal à rede para todos, conta o site Tech Radar.
O direito de comunicação não pode ser ignorado, afirma o Dr. Hamadoun Toure, secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações (ITU, em inglês), já que a internet seria a fonte de esclarecimento potencialmente mais poderosa que já foi criada. Ele afirma que os governos devem considerar a internet como uma infraestrutura básica, da mesma maneira que as estradas, água e saneamento.
A recente disposição da UE adotada para liberdade na internet diz que qualquer ação por membros de Estado que pode afetar o direito de acesso à internet dos cidadãos deve respeitar direitos fundamentais e liberdade dos cidadãos e que cidadãos comunitários têm direito a um procedimento justo e imparcial antes de serem excluídos.
A pesquisa, que apresenta resultados país a país, mostrou também que os usuários brasileiros concordam massivamente (91% das respostas) que a internet deve ser um direito básico humano, afirmando também que a rede é um bom lugar para aprender (96%). Por outro lado, a maioria deles não considera a internet essencial em suas vidas, com 71% das respostas afirmando que poderiam viver sem ela (em comparação a 55% mundialmente).
Apesar de discordarem que a internet é um lugar seguro para expressar opiniões (56% contra 49% mundialmente), os brasileiros compõem uma das populações que mais passam tempo nas redes sociais (60% gostam de passar tempo nas redes, enquanto as respostas mundiais ficam em 51%).
As maiores preocupações demonstradas pelos entrevistados foram o fácil acesso a conteúdo explícito e de violência (36% de respostas brasileiras) e perigos de fraude (35%). Os resultados mundiais também apontam medo em relação à privacidade dos usuários.
A pesquisa pode ser lida na íntegra pelo link (arquivo .pdf) tinyurl.com/4in5-internetright.
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