por Rogério Cardoso
As redes wireless, cuja adoção para uso residencial vem crescendo significativamente, principalmente no mercado norte-americano, experimentam também uma rápida expansão tanto em âmbito corporativo quanto nas empresas de telecomunicações.
As vantagens a elas inerentes, como mobilidade, baixo custo de infra-estrutura de rede e rapidez na instalação, vêm motivando cada vez mais as empresas a adotarem esta tecnologia.
No caso das operadoras, um novo mercado para acesso com alta velocidade à Internet em áreas públicas, como hotéis e aeroportos, está se multiplicando de forma acelerada (no Brasil e no exterior, já existem vários aeroportos oferecendo esse serviço).
Mas, enquanto o uso das WLANs (wireless LANs) cresce em ritmo acelerado, problemas relacionados à tecnologia de segurança, inicialmente definida pelo comitê 802.11 do IEEE, têm sido abordados em diversas publicações técnicas, apontando as deficiências e os mecanismos através dos quais indivíduos não autorizados poderiam acessar as informações disponibilizadas em tais redes de maneira relativamente fácil.
Se parte das pessoas não sabe com exatidão quais são essas deficiências, outras simplesmente aceitam a opinião de alguns especialistas de que WLANs são inerentemente inseguras e nada poderia ser feito sobre isso.
O primeiro grupo corre realmente o risco de implementar uma infra-estrutura com grandes chances de ser invadida por não levar em consideração os procedimentos específicos e as recomendações básicas de segurança – aspectos, aliás, que deveriam ser seguidos qualquer que fosse a tecnologia utilizada. O segundo grupo deixa de usufruir dos benefícios de uma solução bastante flexível e poderosa, que pode se constituir em uma grande vantagem competitiva na mão da concorrência.
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