Rio de Janeiro reprovado no Wi-Fi

O Rio de Janeiro pretende ser uma cidade conectada sem fio mas, como está o serviço?

A velocidade ainda é baixa, as redes são instáveis e o acesso não é amplo, geral e irrestrito.

Navegar gratuitamente na internet pela Cidade Maravilhosa um exercício de paciência, ou torna-se um desafio tipo cabra cega.

É que as bolhas de acesso de Wi-Fi (internet rápida sem fio), especialmente as públicas, não são sinalizadas.

A equipe do Infoescravo testou pontos aleatórios pela cidade (com laptop e iPhone): comunidades carentes, orla, vias expressas, shopping centers, livrarias, cafés, restaurantes, aeroportos… A constatação é que falta muito ainda para garantir acesso em qualquer hora e lugar.

Moradores do Santa Marta, em Botafogo, acessam a internet sem dificuldades – em qualquer ponto da comunidade; na orla, do Leme ao Leblon, e motoristas nas avenidas Brasil e Presidente Vargas enfrentam uma verdadeira via-crúcis para entrar na rede.

Falta manutenção

Vandalismo na Avenida Brasil e oxidação das antenas na orla são as maiores dificuldades ao Rio Estado Digital. Dos 58 quilômetros da Avenida Brasil, cerca de metade deles sofreu ataque de vândalos, que roubam os fios de fibra óptica – justificou Cardoso, explicando o porquê de o acesso nestes locais ser deficiente.

Operado em parceria com um pool de universidades, o projeto Rio Estado Digital é acessado diariamente por 27 mil usuários, dos quais quatro mil deles simultaneamente. A PUC é parceira do projeto na Rocinha, no condomínio do PAC em Manguinhos, no Santa Marta, na Cidade de Deus, no Pavão-Pavãozinho/Cantagalo, na Rua Teresa e na Sernambetiba. Avenidas Brasil e Presidente Vargas, Morro da Providência, Porto Maravilha e Sapucaí estão sob a responsabilidade da Uerj, enquanto a UFF cuida da Baixada Fluminense; a UFRJ, da orla; e o Instituto Militar de Engenharia (IME), da Vila Militar.

O Wi-Fi na orla de Copacabana não está funcionando há uns seis meses e, quem costumava navegar no caminho, já desistiu.

Já os moradores do Santa Marta, não têm do que reclamar do acesso gratuito à internet. Na comunidade, o acesso é rápido. Há quem use o laptop para estudar e outros aproveitam o Wi-Fi para enviar e-mail e navegar em MSN, Orkut e Google.

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2 Comentários

  1. sergio 3 de junho, 2011
  2. wanderley RAFAEL DASILVA 23 de junho, 2011

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