O serviço de música por streaming Spotify anunciou nesta quinta-feira (16) que derrubou o limite de tempo que impunha a usuários de seu site, que era de 2 horas e meia por semana, em todos os países em que está disponível (o Brasil não está na lista), no modo aleatório –que não permite escolher música específica para ser tocada.
A medida antecipa o lançamento do concorrente Beats Music, serviço concorrente da Beats – empresa que ficou famosa por seus fones, que levam a marca do rapper Dr. Dre– e o anúncio da gratuidade para dispositivos móveis.
Usuários “premium” (US$ 10 mensais, cerca de R$ 24) têm como exclusividade as funções de escolher canções e álbuns específicos para tocar, a de baixar música para ouvi-las off-line e a da ausência de propagandas.
O faturamento do Spotify será oriundo, além das contas pagas, da publicidade que é exibida nas interfaces web e móvel do serviço, modelo explorado pelo Grooveshark.
A empresa, contudo, não cita que há um número limitado de vezes em que a canção que está sendo reproduzida pode ser passada, forçando o usuário não assinante a usar o serviço de maneira limitada, como uma rádio on-line.
Acredita-se que o Spotify esteja próximo do lançamento no Brasil, já que já iniciou testes com usuários localmente. Os principais rivais disponíveis aqui são o Deezer, o Sonora/Napster e o Rdio.
Streaming é um modelo legal de venda de música em que o usuário clica para ouvir, sem ter de esperar o fim do download de um arquivo –ainda que continue dependente da velocidade de sua conexão para uma transmissão sem interrupções.
No ano passado, Apple e Google lançaram seus próprios serviços de streaming, tampouco disponíveis no Brasil.
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