Para combater os xeretas de e-mail começe optando por um sistema de webmail que usa o protocolo HTTPS durante toda a sessão.
A maioria dos sistemas de webmail usa HTTPS no momento do login, para que sua senha seja transmitida de forma segura.
Entretanto, após a autenticação eles geralmente voltam para o bom e velho HTTP não-seguro porque este protocolo reduz a carga computacional sobre seus servidores, e torna a distribuição de anúncios mais fácil.
Isto significa que todo mundo que estiver na mesma rede sem fios que você (seja não criptografada ou com uma senha compartilhada) poderá ler o conteúdo de seus e-mails. Em alguns casos, uma pessoa pode ser capaz de roubar seu “cookie” de sessão e acessar seu webmail sem saber a senha (ou pelo menos até você clicar no link “Logout”. Você faz isso sempre, certo?).
Duas exceções notáveis são o GMail e seu sistema corporativo de e-mail (como o Outlook Web Access). No início deste ano, o GMail abandonou o uso do protocolo HTTPS apenas durante o login e passou a utilizá-lo durante toda a sessão.
Usuários do Google Apps já podiam habilitar esta opção, mas agora ela é o padrão mas pode ser desabilitada (se você odeia segurança). Esta mudança, combinada aos novos algoritmos para detecção de logins suspeitos do Google , fazem do GMail um destaque entre os provedores de webmail gratuito. Se você estava procurando um bom motivo para sair da AOL, Hotmail ou Yahoo!, já o encontrou.
O sistema de webmail de sua empresa também provavelmente usa HTTPS o tempo todo, porque esta é a configuração padrão na maioria dos casos. Entretanto, se você lê seus e-mails do trabalho usando software local (Outloook, Thunderbird e Mail no Mac OS X, por exemplo) em vez do webmail HTTPS, você pode, ou não, estar usando criptografia.
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