A partir de 13 de março usuários verão mensagens recomendando a atualização do navegador
A partir deste sábado, 13 de março, o YouTube encerra o suporte ao Internet Explorer 6. Usuários que visitarem o site usando este navegador verão antes de cada vídeo um aviso que diz:
“Em 13 de março, deixaremos de suportar seu navegador. Você ainda será capaz de assistir vídeos após esta data, mas novas funções poderão não funcionar corretamente.
Deve haver 50 maneiras de deixar seu navegador. Aqui estão 5:”
O aviso recomenda o download do Google Chrome, Opera 10, Internet Explorer 8, Safari 4 ou Firefox 3.6, os principais navegadores no mercado atualmente. Logo abaixo, um link permite ao usuário continuar assistindo ao vídeo.
A mensagem não se refere apenas ao Internet Explorer. Usuários de versões antigas do Firefox (inferiores à 3.0), Google Chrome (inferiores à 4.0) e Safari (inferiores à 3.0) também serão aconselhados a atualizar seus navegadores. Além do YouTube, Google Docs e Google Sites já deixaram de suportar navegadores antigos, e Google Mail e Google Calendar devem seguir o mesmo caminho até o fim do ano.
Lançado em 27 de Agosto de 2001, o Internet Explorer 6 tem sido uma pedra no sapato dos desenvolvedores web e administradores de sistemas há anos. Incompatível com vários dos padrões em vigor na web, o navegador força os programadores a verdadeiros “malabarismos” para que sites projetados para navegadores mais modernos pelo menos sejam exibidos corretamente.
Além disso, suas falhas de segurança serviram de porta de entrada para incontáveis vírus e worms, que infectaram milhares de PCs em todo o mundo.
Mesmo assim, segundo dados da Net Applications, em fevereiro de 2010 o IE6 ainda detinha 21.6% de todo o mercado mundial de navegadores, à frente do IE 7 e quase empatado com o IE8.
Um dos motivos para sua “sobrevivência” é o uso em ambientes corporativos: empresas são tradicionalmente relutentes em migrar seus softwares para a “nova versão”, e muitas delas dependem de sistemas legados que só rodam no velho navegador. Usuários domésticos leigos, sem conhecimento sobre os perigos oferecidos pelo navegador e as alternativas disponíveis, são outro fator.
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