Presidente do Yahoo não irá pressionar investigação de Google

SUNNYVALE, Califórnia (Reuters) – A presidente-executiva do Yahoo, Carol Bartz, afirmou que não acha que sua empresa precisa discutir as práticas de pesquisas na Internet de sua rival Google com agências reguladoras do governo. Bartz afirmou que o recente acordo do Yahoo para unir parte de suas operações de busca com a Microsoft foi a melhor estratégia para concorrer com o Google, maior site de buscas do mundo, que recentemente chamou a atenção de reguladores antitruste europeus sobre suas práticas de classificação de resultados de pesquisas. “Acho que, na maior parte, os mercados funcionam e eu prefiro ser competitiva no mercado”, disse Bartz a jornalistas em anúncio especial do Yahoo em sua sede em Sunnyvale, Califórnia, nesta terça-feira.

“Nossa pressão é que queremos unir esses mercados, então já estabelecemos nossa posição quanto a isso”, disse Bartz. Ela não quis dizer se acredita que alguma prática do Google deveria gerar preocupações de antitruste.

Os comentários divergem dos divulgados pela Microsoft. A empresa de softwares publicou em seu blog na sexta-feira que vê as ações do Google como potencialmente anticompetitivas e pressionou suas vítimas a entrar com pedidos contra a empresa nos órgãos reguladores.

Já o Google confirmou que foi informada pela Comissão Europeia na semana passada de reclamações de três empresas de Internet sobre suas práticas. Uma delas é controlada pela Microsoft, como apontou o Google, e outra faz parte de uma organização que conta com o apoio da fabricante de softwares.

(Reportagem de Alexei Oreskovic)

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