Desrespeito escancarado às mãos de direção e limites de velocidade costumam causar problemas sérios nas estradas, mas os motoristas que gostam desse tipo de emoção podem aproveitar uma frota de novos videogames de corrida que devem ser lançados em breve.
“Gran Turismo 5”, da Sony Computer Entertainment, criado pela Polyphony Digital; “Blur”, da Activision Blizzard; e “Split/Second”, da Disney Interactive Studios, estão chegando para reforçar um gênero de videogame que não para de atrair consumidores.
John Taylor, analista de videogames na Arcadia Research, informou que em 2004 os jogos de corrida responderam por aproximadamente 9 por cento das vendas de videogames nos Estados Unidos, uma proporção que agora dobrou.
Ele afirmou que o gênero de corridas ainda conta com séries fortes, tais como “Mario Kart Wii”, da Nintendo, “FORZA Motorsport”, da Microsoft, e “Gran Turismo”, da Sony, e que as ofertas deste ano devem reforçar um nicho que, de acordo com analista Anita Frazier, registrou 548 milhões de dólares em vendas em 2009.
“Hoje, mais de 20 por cento dos jogadores norte-americanos usam jogos de corrida, seja de ação, seja esportivos, e as tendências demográficas destacam os homens mais jovens, quanto a isso”, disse Michael Cai, vice-presidente de pesquisa na Interpret, uma empresa de pesquisa de mídia e tecnologia.
O estúdio de videogames Bizarre Creations, de Liverpool, chegou ao segmento de corridas de ação com “Blur”. O último título de corridas do estúdio, “Project Gotham Racing”, para a Microsoft, vendeu mais de 7 milhões de cópias para o Xbox 360, 2,9 milhões das quais nos EUA, de acordo com o NPD Group.
“Depois de trabalhar em tantos títulos de simulação de corridas reais, o que desejávamos mesmo era devolver a diversão às corridas”, disse Ged Talbott, o designer responsável pelo novo título na Bizarre Creations.
“Para tanto, combinamos veículos reais, com comportamento e comando precisos, a recursos do ramo do fliperama, tais como minas e injeções de nitrogênio, em percursos detalhados pelas docas de Los Angeles ou o centro de Tóquio”, acrescentou.
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