Você sabia que calor excessivo danifica smartphones e tablets?

A onda de calor que atinge o país com recordes de altas temperaturas exige que as pessoas tomem cuidado não só com a própria saúde, mas também com a de seus aparelhos eletrônicos.

Celulares e tablets esquecidos dentro de carros ou deixados diretamente sob o sol sofrem danos nos componentes internos e, em alguns casos, podem até parar de funcionar.

Várias cidades brasileiras têm ultrapassado a máxima de 40°C, entre elas capitais como Porto Alegre (RS) e Rio de Janeiro (RJ). O município gaúcho de Taquara (RS) registrou máxima, por exemplo, de 44°C.

Essa temperatura ambiente alta não é suficiente para danificar os ultraportáteis, mas pode ser perigosa quando é combinada a outras situações que façam os aparelhos chegarem a temperaturas entre 70°C e 100°C.

DICAS

– Evite situações de calor acumulado, como deixar o gadget dentro do carro, diretamente sob o sol ou sobre superfícies metálicas durante longos períodos

– Sob calor intenso, desligue o Wi-Fi, 3G e sistema de geolocalização no smartphone. Ele aquece ainda mais quando esses recursos estão em uso

– Desligue imediatamente o celular quando encontrá-lo superaquecido

– Quando possível, retire a bateria do aparelho superaquecido

– Leve o gadget a um local onde a temperatura esteja mais amena

– Em hipótese alguma recorra soluções drásticas para esfriá-lo (como usar a geladeira), sob risco de danificar permanentemente o gadget

– Ligue o aparelho apenas depois de ele voltar à temperatura normal

O ruim é o calor acumulado. Por exemplo, a temperatura alta atingida dentro de um carro sob o sol.

Em contrapartida, usar o aparelho em um ponto de ônibus em um dia de calor forte não seria capaz de fazê-lo superaquecer — o ambiente aberto favorece alguma dissipação do calor.

Outro tipo de situação que pode prejudicar esses eletrônicos é a incidência direta de raios solares sobre eles durante um período prolongado.

Um exemplo citado é deixar o ultraportátil em cima de uma mesa ou banco sob o sol por cerca de uma hora — o suficiente para danificar telas de LCD (cristal líquido).

Nesse cenário, os smartphones têm uma tendência maior a superaquecerem em situações de calor intenso do que celulares básicos. Isso porque o uso de alguns recursos colabora para a elevação da temperatura interna do aparelho.

Entre eles, estão a conexão 3G e Wi-Fi, além do serviço de geolocalização e aplicativos com recursos gráficos mais elaborados (como jogos) – eles aumentam a atividade do processador e das antenas, gerando mais calor.

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