Controle remoto universal funciona?

Um exemplo óbvio pode ser encontrado no Remote Commander Sony, que, por uns R$ 15, é um dos mais básicos controles universais.

Mas, básico quanto? Ele tem um punhado de botões principais: mudar canais, volume, mudo e um teclado numérico para escolher os canais. Se a sua televisão ou caixa da TV a cabo têm mais de oito anos, esse é o controle para você.

O Remote Commander é exatamente o que você precisa para ressuscitar televisores antigos, cujos controles originais foram inutilizados ou perdidos

Ele não serve, no entanto, para qualquer gadget feito nos últimos cinco anos. Não traz nenhum botão para acionar guias na tela, por exemplo. Não há como ver programas gravados, nem como percorrer menus.

Dois outros controles remotos que testei foram feitos pela URC, uma empresa que já foi sinônimo de controles universais, mas que hoje não significa nada. Ambos os aparelhos decepcionaram. Surpreendentemente, o modelo mais caro – o URC-R50, cerca de R$ 150 – foi menos útil e mais irritante que o mais barato, o URC-WR7, que custa em torno de R$ 35. Eu gostei da forma e do peso do mais barato e ele tem botões para quase todas as funções da minha TV. Mas “quase” é a palavra-chave, pois “quase” todos os botões não é o suficiente. No WR7 falta um botão para um dos aspectos cruciais na minha televisão, um menu na tela de opções e configurações. Sem acesso a essa função, tive de usar meu controle original várias vezes. E se tenho de fazer isso, para que comprar um controle universal?

No modelo mais caro, falta a mesma tecla. Ou pelo menos é o que eu acho.
Não tenho certeza, pois além dos botões de borracha padrão, este controle remoto inclui uma tela LCD que oferece outras funções. No início, isso parecia ótimo – numa tela digital pode-se adicionar funções específicas para sua televisão e, portanto, resolver o problema.

Mas então eu olhei para o R50 e cocei a cabeça. Para a minha televisão, a tela LCD oferecia opções com rótulos incompreensíveis, que fariam mais sentido para um robô que para um ser humano. Um se chamava MTS, outro DIGHD, outro ANAHD. Me atrevi a pressionar o MTS para ver se o que estava procurando? O manual do R50 não informava sobre o assunto. Temendo que algum demônio fosse convocado da minha TV, preferi não arriscar.

O R50 possui outra característica encontrada em vários concorrentes: macros. Eles permitem que você aperte um botão que executa uma série de ações automaticamente. Por exemplo, você pode criar um macro “Veja TV” que vai ligar a sua televisão, a caixa da TV a cabo e mostre seu guia na tela. Infelizmente, é muito difícil configurar esses macros.

Agora chegamos ao melhor dispositivo neste cenário desolador: o Logitech Harmony One.

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  1. Wagner Alencar 11 de abril, 2011

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